A Natividade, uma obra de ficção
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbbh5pV_CGzTAsiMJY6hZKU2lx8tsb9g60p8tQc59isGlABWn0Is517ACYWHxFtG15B8NZ_CkU1-nWp1EhB2OuZCpY8kbm_BAzM8YReohG2v0k8VR0Vr59q8TNWfBhcilmhFlixyqL3oMx/s400/christmascrib.jpg)
Aqui no prédio em que vivo há um morador profundamente cristão, que adora adornar o quadro de avisos do elevador social com mensagens edificantes sobre "nós, cristãos" ou sobre como podemos "praticar melhor o nosso cristianismo". Aproveitando o impulso do artigo de ontem de Daniel Sottomaior na Folha , fiquei imaginando como seria colocar, no mesmo quadro, uma pensata sobre o quanto é deselegante e presunçosa essa premissa de que todos os moradores do prédio são cristãos e, portanto, têm algum interesse nesse tipo de baboseira. Ou apenas rabiscar, "Nós quem, cara-pálida?" Mas, em nome da paz dos condomínios, me contenho, me contenho. De qualquer modo: o cartaz mais recente é sobre o que o presépio revela sobre, adivinhe só, o melhor modo de viver uma vida cristã e, claro, prestar o devido respeito à figura de Jesus. Pessoalmente, considero presépios criações bem interessantes. Não sei o bastante sobre história da arte para afirmar algo, mas tal