Pós-verdade em propaganda de jornal, pode?
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhT5YBCENToKykC8qmJzmUzQYoCG2TV9jBWwlPa6BtvSBxWOaRQvJVeS4vnAw33yqMg8xHJZ05CraEuabNreNm67lb1qZghcQ42K_0oecXuBEjzC6StUIl7T1gu7zadBJcXVNVOgZ0VDRTw/s400/folhale.jpg)
Suponho que o calhau acima, publicado na Folha de São Paulo de hoje -- calhau, segundo o amigo Houaiss, é "notícia, artigo etc. utilizado para preencher espaço criado pela falta de material editorial ou por falha no cálculo da diagramação" -- faça referência à pesquisa sobre hábitos de leitura dos vestibulandos publicada pela própria Folha no ano passado. Só posso supor, porque o anúncio fala abstratamente em "pesquisa DataFolha", sem nenhuma outra referência para a fonte em questão. Não custa lembrar que até anúncios de cosméticos vagabundos que citam "pesquisas" em seu favor costumam trazer mais dados checáveis do que isso aí. Bem, imaginando que a pesquisa referenciada seja a mesma divulgada em novembro de 2016, vale repetir aqui o que escrevi a respeito, na época: Aos números. Eles mostram que maioria esmagadora dos candidatos à Fuvest consome notícias online (85% dos aprovados, ante 78% dos reprovados, dentro da margem de erro declarada de