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Mostrando postagens de setembro 7, 2014

Dieta e mudança climática

O carbono emitido na produção de alimentos para consumo humano deve superar as metas de liberação de gases causadores do efeito estufa até 2050, diz artigo publicado no periódico Nature Climate Change . “Estudos recentes mostram que as tendências atuais de aumento da produtividade não bastarão para atender à demanda global de alimentos prevista para 2050, e sugerem que uma expansão maior da área agrícola será necessária”, escrevem os autores, da Universidade de Cambridge. “No entanto, a agricultura é o principal motor da perda de biodiversidade e um grande contribuinte da poluição e da mudança climática, logo uma maior expansão é indesejável”. Leia mais sobre este assunto, e outros, na coluna Telescópio do Jornal da Unicamp .

ETs, balões e as linas de Nasca

Ventos fortes e tempestades de areia num deserto do sul do Peru revelaram novas figuras junto às famosas Linhas de Nasca, informa a imprensa peruana e internacional . Essas linhas dão forma a desenhos gigantescos, deixados no solo desértico por culturas que habitaram a região ao longo de séculos, num período que terminou cerca de mil anos antes da chegada dos europeus às Américas. As figuras são contornos de animais, plantas e formas geométricas. Entre as novas imagens reveladas, há uma serpente de cerca de 60 metros de comprimento. Leia o artigo completo no Olhar Cético do site da Galileu .

A religião do(a) presidente(a)

Quem acompanha o blog há mais tempo já deve estar com o saco cheio de me ver fazer copy-paste do discurso de John F. Kennedy sobre a separação entre igreja e Estado, mas dada a temperatura e a direção do debate eleitoral, eu me vejo obrigado a repeti-lo. O contexto do discurso: em 1960, Kennedy era um católico com chances reais de se tornar presidente dos Estados Unidos, algo que alarmava os líderes de igrejas protestantes, e parte da população. Havia um certo folclore, na mente anglo-saxã, de que um governante católico seria um títere do Vaticano, um interventor governando em nome do papa, uma violação, portanto, da soberania nacional (esse medo atávico se reflete na lei britânica que proíbe um católico de assumir o trono do Reino Unido; e, por mais que o temor nos pareça infundado hoje em dia, lembremo-nos de que o Brasil precisou esperar surgir um presidente -- um ditador, na verdade -- luterano antes de ver aprovada a lei do divórcio). Kennedy tinha motivos mais do que óbvi