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Mostrando postagens de setembro 29, 2013

Em breve, na Ellery Queen Mystery Magazine

Acabo de receber o contrato para publicação de meu conto Melhor Servido Frio (da antologia Ficção de Polpa: Aventura! , Não Editora), em tradução de Cliff Landers, na Ellery Queen Mystery Magazine .  Publicada desde 1941, a EQMM é não só a mais tradicional revista de mistério em circulação no mundo, como faz parte do legado de um de meus autores favoritos -- no caso, a dupla Frederic Dannay e Manfred Lee, que assinava com o pseudônimo Ellery Queen. Já destilei minha admiração por ambos, aliás, nesta postagem . Embora seja mais associado, como autor, ao mistério "chique" (alguns diriam, pernóstico), de autores como SS Van Dine, ou ao mistério cerebral geralmente associado a  John Dickson Carr, como editor "Ellery Queen" mostrou uma visão ampla e eclética: foi ele quem teve a iniciativa de reunir em antologia os contos do Continental Op de Dashiell Hammett, por exemplo. A EQMM também foi a primeira publicação de língua inglesa a imprimir um trabalho de Jorge Luis

Blogs de ciência em crise?

Em seu blog Gene Repórter , Roberto Takata pergunta se há uma crise nos blogs de divulgação científica do Brasil -- com base na constatação da queda no número e ritmo de postagens. Falando no caso específico aqui do meu puxadinho virtual, o fato é que boa parte do conteúdo que normalmente seria destinado ao blog acabou, nos últimos tempos, desviado para canais, graças ao Grande Pássaro da Galáxia, remunerados , como o Jornal da Unicamp (onde minha coluna Telescópio é praticamente um "digest" do que sairia no blog) e a revista Galileu , onde atuo como colunista de ceticismo . Sou o primeiro a admitir que o trabalho aqui no blog foi importante para que eu conseguisse esses dois espaços, só que muito menos por conta da visibilidade (alguém aí?) e mais pela disciplina de trabalho e pela experiência acumulada na busca por fontes de informação.  A maior parte dos demais blogueiros de ciência no Brasil é, imagino, composta por jovens cientistas, gente com vinte anos a meno

Sudário de Turim, de novo

Sudário de Turim, dito “Santo Sudário”, é uma espécie de Conde Drácula da pseudociência: não importa quantas vezes seja sepultado pelas evidências, sempre retorna. Recentemente, uma exposição acrítica sobre a relíquia passou pelo Rio de Janeiro, surfando na onda da visita do papa, e depois por São Paulo. No “Livro dos Milagres”, dedico um capítulo inteiro à tal “mortalha de Jesus”. Resumindo bem a história, há quatro linhas de evidência, independentes entre si, que mostram que o sudário é uma falsificação criada na França medieval. E existe, ainda, mais uma evidência arqueológica recente. ( Leia o artigo completo no Olhar Cético do site da revista Galileu )

Guerras fomentam criação de sistemas sociais, aponta simulação

Pesquisadores dos EUA e Reino Unido criaram uma simulação de computador para testar a idéia de que a competição intensa entre grupos humanos, principalmente por meio da guerra, foi um fator fundamental para o desenvolvimento de grandes Estados e sistemas sociais ao longo da história. O modelo foi construído com base em características físicas do Velho Mundo, entre 1500 aC e 1500 dC. Sobre essa paisagem virtual foram espalhados robôs de software, ou “células”, dotados de um “genoma cultural” composto por leis e instituições. ( Mais sobre esse assunto e outros, além de uma foto de gatinho, na coluna Telescópio, do Jornal da Unicamp )