Há muita coisa a lamentar sobre a eleição de Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, e muitas críticas pertinentes estão sendo feitas por gente muito mais preparada do que eu para debater a fundo a miséria da política brasileira. Da parte que me toca, o que realmente chama a atenção é o uso que o deputado-pastor (ou pastor-deputado) fez do desfecho da narrativa bíblica do Dilúvio para "explicar" os problemas atuais do continente africano e o racismo que sofrem os povos de etnia africana. O Dilúvio bíblico é, como imagino que todo mundo que se interessa pelo assunto sabe, um "fanfic" baseado na história, inserida no Épico de Gilgamesh , de Utnaphistim, o homem que sobreviveu ao dilúvio universal provocado pelos deuses e que acabou premiado com a imortalidade. O que menos gente talvez saiba é que a narrativa bíblica, tal como aparece no capítulo 7 do Gênese, é na verdade uma fusão de duas versões conflitantes: numa delas, Noé le...
Tudo na matéria é residual do antes de ser. Portanto, na verdade, nada é sólido. São vidas microscópicas degeneradas e deformadas que se aglutinam de acordo com a natureza da deformação, que são infinidades. Tudo veio da água, que antes de ser água era um líquido grosso. Antes de ser líquido grosso era goma. E antes de ser goma era energia pura, limpa e perfeita, no seu estado natural e no seu campo natural, acima do universo em que vivemos e que existe e tem se comunicado com o nosso universo, através de várias materializações na Terra, como luzes de diversos matizes, como discos voadores e através do livros que ditaram aqui na Terra: Universo em Desencanto. O assunto é vasto, fantástico, mas, requer estudo meticuloso, sem paixões. Parabéns pela postagem!
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