Trump contra a ciência

A comunidade científica dos Estados Unidos vinha prendendo a respiração, esperando pelo pior, desde o anúncio da vitória de Donald J. Trump na eleição para a Casa Branca. Já se sabia, afinal, que Trump é um negacionista do aquecimento global antropogênico e que seu vice, Michael Pence, não acredita no elo entre tabaco e câncer de pulmão. Após a cerimônia de posse, ficou claro que Sean Spicer, o assessor de imprensa da Casa Branca, não acredita em aritmética. O fato de jornalistas não terem perguntado aos membros da nova administração o que pensam a respeito da forma da Terra, de sua posição no espaço relativa ao Sol e, crucialmente, de que tipo de queijo a Lua é feita é, talvez, um ato de caridade para com o Partido Republicano.

Durante o período de transição, Trump logo confirmou os piores pesadelos de seus mais virulentos detratores dentro da comunidade científica. A lista de atrocidades é ampla, mas um exemplo: no início de janeiro, ainda presidente-eleito, convidou Robert Kennedy Jr., um proponente da tese – desacreditada – de que vacinas causam autismo, para encabeçar um comitê sobre “segurança das vacinações”. (Leia a íntegra deste artigo na Revista Amálgama)

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