Preservar a floresta. Que floresta?
O desmatamento costuma ser apontado como o principal responsável pela perda de biodiversidade na Amazônia, mas a perturbação que os seres humanos causam na floresta, mesmo sem derrubá-la – por exemplo, por meio do corte seletivo de árvores, do parcelamento de áreas, de incêndios florestais – pode ser tão danosa para a ecologia quanto a remoção pura e simples da mata, afirma artigo publicado na revista Nature.
O trabalho, realizado no Estado do Pará e que envolveu cientistas de diversos países, com forte presença de pesquisadores brasileiros, mostrou que estimativas de impacto na biodiversidade que levam em conta apenas o desmate, sem considerar as perturbações, podem subestimar os efeitos negativos em mais de 90%.
Em artigo de análise publicado na mesma edição da Nature, o pesquisador britânico David P. Edwards, da Universidade Sheffield, afirma que “os resultados sublinham a necessidade de uma mudança de passo na conservação florestal, com muito maior ênfase na saúde da floresta preservada”. Ele pondera que leis como o Código Florestal Brasileiro, que estabelecem metas de preservação da cobertura florestal sem determinar padrões de qualidade para a floresta restante, são insuficientes. (Esta nota faz parte da coluna Telescópio do Jornal da Unicamp)
O trabalho, realizado no Estado do Pará e que envolveu cientistas de diversos países, com forte presença de pesquisadores brasileiros, mostrou que estimativas de impacto na biodiversidade que levam em conta apenas o desmate, sem considerar as perturbações, podem subestimar os efeitos negativos em mais de 90%.
Em artigo de análise publicado na mesma edição da Nature, o pesquisador britânico David P. Edwards, da Universidade Sheffield, afirma que “os resultados sublinham a necessidade de uma mudança de passo na conservação florestal, com muito maior ênfase na saúde da floresta preservada”. Ele pondera que leis como o Código Florestal Brasileiro, que estabelecem metas de preservação da cobertura florestal sem determinar padrões de qualidade para a floresta restante, são insuficientes. (Esta nota faz parte da coluna Telescópio do Jornal da Unicamp)
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