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Mostrando postagens de setembro 30, 2012

See you later, aligator!

Eu ia fazer uma longa postagem filosófica sobre como o caso dos "transgênicos cancerígenos ", supostamente detectados num estudo realizado por cientistas franceses, mostra que a produção de ciência ruim impulsionada por cegueira ideológica não é monopólio da "direita" mas, em vez disso, deixo vocês com esta fantástica análise, definitiva, dos defeitos fatais do estudo francês, feita pelo blog The Crux . Os problemas de ética jornalística envolvidos na forma como o estudo foi divulgado foram muito bem tratadas por Carl Zimmer . Esta postagem, de fato, é para -- além de oferecer, aos interessados na questão da segurança dos transgênicos e da transformação da ciência em ferramenta populista, os links acima -- avisar que estou saindo em férias. Este blog ficará, portanto, largado às moscas durante a maior parte dos próximos 30 dias. Talvez eu volte no fim do mês, mas não contem lá muito com isso. De repente eu posto umas fotos da viagem aqui ou no Facebook, mas tentar

Feliz Dia da Blasfêmia!

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Quando as pessoas começam a falar em leis contra a blasfêmia, eu fico me perguntando se elas realmente pensaram a fundo no que isso significa. Digo, ficando só nas religiões abraâmicas, o Novo Testamento é blasfemo do ponto de vista dos judeus (ao dizer que Deus tem um filho), o Alcorão é blasfemo para os cristãos (ao dizer que a crucificação de Jesus foi uma farsa), o cristianismo e o judaísmo são blasfemos para o islã (ao negar o papel de Maomé como profeta), o judaísmo é blasfemo para os cristãos (ao negar a divindade de Jesus) e o Livro de Mórmon provavelmente é blasfemo para todo mundo. Então, bem, onde fica a linha entre blasfêmia e liberdade religiosa? Ou o verdadeiro critério é o número de pessoas que concorda com a sua blasfêmia particular, e o quanto elas estão dispostas a serem violentas?  Proponho, então, a criação do Culto dos Blasfemadores Venusianos, cujas escrituras sagradas sejam compostas integralmente de blasfêmias contra todo mundo. E vamos lá da