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Mostrando postagens de agosto 31, 2014

Vitaminas, anfetaminas e o valor de pi

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O caso da proibição-liberação das anfetaminas e da sibutramina no Brasil desencadeou uma discussão sobre o papel do Estado na regulação do mercado de drogas e medicamentos. Seguindo o exemplo dado pelos Estados Unidos, hoje em dia as autoridades de várias partes do mundo, incluindo o Brasil, exigem, primeiro, que o fabricante que pretende lançar uma nova droga revele do que ela é feita; em seguida, que ofereça prova científica de que o medicamento é seguro; por fim, de que realmente funciona contra a doença ou condição que pretende combater. Há algumas exceções a esses princípios, principalmente em relação ao último, no que diz respeito a suplementos alimentares, vitaminas e medicamentos homeopáticos mas, no geral, a regra é essa. Por razões óbvias, os governos que seguem esses princípios estabelecem órgãos próprios para avaliar se as provas de segurança e eficácia oferecidas pelos fabricantes são válidas, já que esse tipo de decisão requer uma competência técnica  que não está pre

Ecologia complexa, ciências sociais enviseadas

Os estudos científicos sobre ecologia – que tratam da interação dos seres vivos entre si e com o ambiente – vêm se tornando cada vez mais complexos e detalhados, mas seu poder explicativo está ficando cada vez menor, afirma um artigo publicado no periódico  Frontiers in Ecology and the Environment . No front das humanidades, levantamento de 221 estudos de ciências sociais de reconhecida qualidade, publicados nos Estados Unidos, mostrou que os trabalhos apresentando resultados positivos – isto é, onde a hipótese proposta pelo pesquisador acaba confirmada pelos dados – têm 40% mais chance de serem publicados, e 60% mais chance de sequer chegarem a ser redigidos. Leia mais sobre essas duas questões na coluna Telescópio do Jornal da Unicamp .

Bruxaria, carisma e conto do vigário

Uma edição recente da revista britânica  Fortean Times , que se dedica a colecionar casos bizarros e notícias insólitas, traz duas páginas dedicadas a casos de fraude cometida por “bruxaria”. A história de maior destaque trata de Juliette D’Souza, que extraiu de suas vítimas 1 milhão de libras – quase quatro milhões de reais – prometendo oferecer a soma em “sacrifício” para uma árvore mágica na Amazônia. O dinheiro foi usado por Juliette, que se apresentava como “xamã”, para, entre outras coisas, comprar bolsas Louis Vuitton e imóveis em Londres. ( Leia o artigo completo no site da Revista Galileu )