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Mostrando postagens de maio 24, 2015

Tudo é divulgação científica!

O título acima, em toda a sua glória bombástica, foi a linha-mestra que norteou minha apresentação no Simpósio de Biodiversidade (SIMBIO) do campus de Rio Paranaíba da Universidade Federal de Viçosa. Participei de uma mesa sobre Divulgação Científica ao lado de Átila Iamarino e   Luiz Bento . Eu era o cara mais velho da mesa e o único sem PhD, duas constatações que  me puseram a pensar no que, exatamente, andei fazendo com a minha vida nos últimos 20 anos. Átila, com sua experiência no Scienceblogs Brasil e no Nerdologia, e Luiz, também do Scienceblogs Brasil e do Museu Ciência e Vida , falaram mais sob a perspectiva do cientista que se propõe a estabelecer um canal de comunicação com o público, que público é esse, como fazer isso, quais as armadilhas que se encontram pelo caminho e por que isso é legal. Já a minha apresentação, temo, foi um pouco mais evangelizadora -- ou diria eu, estridente? -- no seguinte sentido: tentei incutir, na plateia de estudantes e futuros pesquisadore

Os números não mentem

Muitos anos atrás, militando no jornalismo diário, conheci um editor que era profundamente alérgico a estatísticas. “Se um rico come um frango inteiro, e um pobre não come nada”, argumentava ele, “estatisticamente, cada um comeu meio frango!”. O importante, insistia, eram as histórias humanas: mais relevante que a média dos frangos era a dura vida do sujeito sem frango nenhum. Mas mesmo sabendo que estatísticas podem ser (mal) usadas, sempre desconfiei mais de seu oposto: exatamente das tais histórias “humanas” que o editor preferia. Leia a coluna completa na Revista Galileu .

Sherlock Holmes e rock'n'roll!

Semana passada, participei de um evento sobre divulgação científica no campus de Rio Paranaíba da Universidade Federal de Viçosa. Ao lado dos biólogos Átila "Nerdologia" Iamarino e Luiz Bernto, do Museu Ciência e Vida , falei sobre a importância dos cientistas não se furtarem a usar, não só seus conhecimentos, mas também o senso crítico afiado pelo uso constante do método científico, para contribuir com o debate público. Meu grito de guerra foi "Tudo é divulgação científica!" , algo que pretendo explicar melhor numa postagem futura. Esta aqui é para tratar de outra coisa que fiz em Rio Paranaíba. Quem está por dentro da cultura dos podcasts nacionais talvez saiba que a UFV de Rio Paranaíba é também a sede do Rock com Ciência , programa capitaneado pelo professor Rubens Pazza que discute temas científicos ou culturais que, de algum modo, têm interseção com a ciência, num papo entremeado por faixas musicais de rock'n'roll. Eu já havia participado, via skype

Lendo intenções diretamente no cérebro

Pesquisadores ligados à Universidade do Sul da Califórnia e ao Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) descrevem, na revista Science, como um implante de eletrodos no cérebro de um paciente tetraplégico registrou as intenções de movimento do voluntário, e transferiu essa informação para um braço robótico. Leia a nota completa, e outras, no Telescópio do Jornal da Unicamp .