Críticas, linchamentos e taurascática
Eu não pretendia, mesmo, entrar nessa refrega sobre linchamentos retóricos e celebridades contritas, mas um argumento que venho encontrando nas redes sociais merece tratamento à parte: o de que o linchamento simbólico é apenas mais uma aplicação da máxima "ouvir o que não se quer é o preço de dizer o que se quer". O que realmente não é o caso. Por quê? Vamos lá. Quem conhece este blog há mais tempo sabe que tenho uma posição absolutista, alguns diriam até quixotesca, em defesa da liberdade de expressão (exemplos aqui , aqui e aqui , bem como este material no Amálgama ). Então, antes que me perguntem, não, eu não acho que linchamentos virtuais devam ser proibidos ou punidos legalmente, a menos que causem danos mensuráveis (como alguém perder o emprego porque foi difamado no Facebook), ou que redundem em linchamentos reais . Porque, sim, existe uma (enorme) diferença entre uma coisa e outra. Uma das táticas mais comuns dos linchamentos virtuais é a tentativa de borrar a di...