Prova pra eles
Conheço GiulianaVallone, a jornalista da TV Folha que foi atingida no olho por uma bala de borracha disparada por algum membro soberbamente corajoso da Tropa de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Digo soberbamente corajoso, de uma bravura olímpica, até, porque, como Giuliana conta em postagem no Facebook, não foi uma "bala perdida", mas um tiro mirado, calculado. Então, imagine: você um soldado treinado, armado, contando com o apoio dos colegas ao seu redor. Vê uma menina pequena, magrinha (a última vez que vi a Giu, ela não devia pesar mais que 60 quilos, se tanto) de óculos, desarmada, na rua. E aí, deliberadamente, puxa a arma de balas de borracha, mira na cabeça, atira. Tem de ser muito macho, muito homem, pra fazer uma coisa dessas. Com mais testosterona que o Conan do Schwarzenegger. Ou o Hércules do Kevin Sorbo . Um verdadeiro homem honrado. Mas, enfim. Deixemos os estereótipos de gênero de lado. Como ia dizendo, conheço a Giu. Ela trabalhou comigo, ...