Competindo com um robô virtual

Sentir-se deixado para trás pela competição – mesmo uma competição falsa, virtual – aumenta o engajamento de voluntários em projetos científicos, sugere um pequeno estudo realizado nos Estados Unidos, descrito no periódico Journal of the Association for Information Science and Technology . O trabalho, que teve como base uma iniciativa de “citizen science” da Universidade de Nova York, envolveu 120 voluntários inscritos num projeto de monitoramento ambiental, o Brooklyn Atlantis. Nesse projeto, cidadãos são convidados a analisar fotografias tiradas por um robô que nada num rio poluído e a identificar os objetos que aparecem nas imagens – sejam pedaços de lixo, animais ou, mesmo, pessoas. Para a realização do experimento sobre o poder da competição, a interface do programa mudou para registrar a performance de um “parceiro virtual”, que supostamente também estaria envolvido na atividade de identificar as imagens. A performance era medida pelo número de imagens trabalhadas. Esse “p...