Internet contra a opressão?
O controle estatal sobre o acesso à internet, exercido em diversos países em desenvolvimento, impede que populações marginalizadas cheguem à rede e possam usá-la como meio de libertação, diz artigo publicado na revista Science. Quando é o governo quem escolhe onde haverá pontos de acesso, a internet torna-se mais disponível em áreas dominadas por etnias ou grupos que já dispõem de grande poder na sociedade.
O estudo, de autoria de pesquisadores baseados na Europa, descobriu que, mesmo controlando fatores como dificuldade de acesso geográfico e desigualdade econômica, a desigualdade digital revela um “viés político forte e persistente”.
“A discriminação digital politicamente motivada, contra grupos étnicos marginalizados, que identificamos nesta análise constitui um desafio para os proponentes da libertação pela tecnologia”, diz o texto publicado na Science.
Os autores prosseguem: “Em muitos países, o acesso às modernas tecnologias (...) é determinado pelos governos nacionais. Como demonstramos, isso pode levar a um fornecimento seletivo de comunicação digital, com os governos estendendo esses serviços primariamente a grupos favorecidos politicamente”. O abstract do artigo está disponível aqui. Já esta nota é parte da coluna Telescópio, do Jornal da Unicamp.
O estudo, de autoria de pesquisadores baseados na Europa, descobriu que, mesmo controlando fatores como dificuldade de acesso geográfico e desigualdade econômica, a desigualdade digital revela um “viés político forte e persistente”.
“A discriminação digital politicamente motivada, contra grupos étnicos marginalizados, que identificamos nesta análise constitui um desafio para os proponentes da libertação pela tecnologia”, diz o texto publicado na Science.
Os autores prosseguem: “Em muitos países, o acesso às modernas tecnologias (...) é determinado pelos governos nacionais. Como demonstramos, isso pode levar a um fornecimento seletivo de comunicação digital, com os governos estendendo esses serviços primariamente a grupos favorecidos politicamente”. O abstract do artigo está disponível aqui. Já esta nota é parte da coluna Telescópio, do Jornal da Unicamp.
O "progresso" é seletivo, apesar do discurso.
ResponderExcluir