Feliz Dia da Blasfêmia!
Quando as pessoas começam a falar em leis contra a blasfêmia, eu fico me perguntando se elas realmente pensaram a fundo no que isso significa. Digo, ficando só nas religiões abraâmicas, o Novo Testamento é blasfemo do ponto de vista dos judeus (ao dizer que Deus tem um filho), o Alcorão é blasfemo para os cristãos (ao dizer que a crucificação de Jesus foi uma farsa), o cristianismo e o judaísmo são blasfemos para o islã (ao negar o papel de Maomé como profeta), o judaísmo é blasfemo para os cristãos (ao negar a divindade de Jesus) e o Livro de Mórmon provavelmente é blasfemo para todo mundo.
Então, bem, onde fica a linha entre blasfêmia e liberdade religiosa? Ou o verdadeiro critério é o número de pessoas que concorda com a sua blasfêmia particular, e o quanto elas estão dispostas a serem violentas?
Proponho, então, a criação do Culto dos Blasfemadores Venusianos, cujas escrituras sagradas sejam compostas integralmente de blasfêmias contra todo mundo. E vamos lá dar palpite na ONU, que eles parecem estar precisando!
(...) as seitas cristãs são blasfemas entre si: "culto aos santos" é blasfêmia para umas, negação da divindade da Mãe de Gezuis é blasfêmia para outras, negação/afirmação da Trindade idem...
ResponderExcluirÉ um mundo doido. Sempre foi.
ExcluirO absurdo ainda é pouco porque, como você diz, se limitou apenas às religiões do Coexist do U2 (na época da turnê do How to Dismantle an Atomic Bomb, porque o Bono se limitou aos símbolos dos grandes monoteístas?)
ResponderExcluirMinha contribuição:
Ancião:
-Jesus, o céu existe mesmo?
JC:
-Olhe para cima caralho.