A múmia voltou!
Escrever não dá lá muito dinheiro, mas certamente enche a vida de surpresas. Uma delas surgiu muitos anos atrás -- será que já faz uma década? -- quando o escritor, ilustrador, designer, professor universitário, agitador cultural e kick-ass em geral Octavio Aragão me pôs em contato com o pessoal da Calango Produktado para produzir uma versão em quadrinhos do meu conto A Mortífera Maldição da Múmia.
(O conto, em si, é, com o perdão do pleonasmo, uma história à parte: integra a antologia Intempol, uma coletânea de aventuras em torno de um aparato policial criado para patrulhar as viagens no tempo, mas cujos funcionários pensam e se comportam como, digamos, membros da "base aliada" do governo Dilma.)
Eu me lembro de mandar, acho que toda semana (às quartas?) um e-mail para o Carlos Felipe ("Café") com o texto do episódio e algumas sugestões sobre a quebra da ação em quadros. Durou um semestre o trabalho, mais ou menos.
Outra surpresa, mais recente -- de ontem, para ser exato -- foi a notícia de que a HQ, ou webcomic (porque foi planejada para usar os recursos de diagramação específicos da web) está novamente no bar, num site próprio: aqui!
A história, depois, rendeu duas continuações, novela A Macabra Morte de McMurdock e o romance Melissa, a Meretriz do Mal, que alguém subiu no Scribd sem me consultar mas, ora bolas, e daí? O livro já havia nascido como um e-book gratuito, mesmo.
Um dia, provavelmente quando eu estiver morto, alguém há-de reunir essas três histórias num volume único de capa dura com letras douradas, miolo em pergaminho, e irá vendê-lo para ávidos colecionadores por um preço extorsivo.
Enquanto esse dia não chega, você tem a oportunidade de curtir a "trilogia MMM" online, passando da HQ para a novela e para o romance. Aproveite, se quiser...
(O conto, em si, é, com o perdão do pleonasmo, uma história à parte: integra a antologia Intempol, uma coletânea de aventuras em torno de um aparato policial criado para patrulhar as viagens no tempo, mas cujos funcionários pensam e se comportam como, digamos, membros da "base aliada" do governo Dilma.)
Eu me lembro de mandar, acho que toda semana (às quartas?) um e-mail para o Carlos Felipe ("Café") com o texto do episódio e algumas sugestões sobre a quebra da ação em quadros. Durou um semestre o trabalho, mais ou menos.
Outra surpresa, mais recente -- de ontem, para ser exato -- foi a notícia de que a HQ, ou webcomic (porque foi planejada para usar os recursos de diagramação específicos da web) está novamente no bar, num site próprio: aqui!
A história, depois, rendeu duas continuações, novela A Macabra Morte de McMurdock e o romance Melissa, a Meretriz do Mal, que alguém subiu no Scribd sem me consultar mas, ora bolas, e daí? O livro já havia nascido como um e-book gratuito, mesmo.
Um dia, provavelmente quando eu estiver morto, alguém há-de reunir essas três histórias num volume único de capa dura com letras douradas, miolo em pergaminho, e irá vendê-lo para ávidos colecionadores por um preço extorsivo.
Enquanto esse dia não chega, você tem a oportunidade de curtir a "trilogia MMM" online, passando da HQ para a novela e para o romance. Aproveite, se quiser...
O enredo da Intempol me lembrou o romance O Fim da Eternidade do Asimov. Mera coincidência?
ResponderExcluirNa verdade, a inspiração mais direta foram os guardiões do tempo do Poul Anderson. Patrulhas temporais em geral são um tropo comum da ficção cientifica, meio como impérios galácticos e robôs inteligentes, por exemplo.
ResponderExcluirMas o Evandro não erre quando cita o Asimov. Os Anos Interditos têm clara inspiração nele, mas tem mais de Men in Black na Intempol que das coisas do Bom Doutor. As influências são claras e assumidas: Poul Anderson em primeiro lugar, mas devidamente sacaneado; Matrix; Men in Black; Borges; Lovecraft e Bradbury.
ResponderExcluirMas, ei, Evandro, leia os livros... são legais. ;-)