Desigualdade evidente destrói cooperação
A nota abaixo está no miolo do Telescópio, minha coluna no Jornal da Unicamp. Resolvi destacá-la aqui, na íntegra, porque acho que há um tesouro sócio-psicológico-econômico-interpretativo escondido nesse estudo:
Além de controlar os diferentes graus de riqueza inicial dos participantes, criando redes sociais com três níveis diferentes de desigualdade, correspondentes a índices Gini de zero, 0,2, e 0,4 (para comparação, o Gini brasileiro, em 2012, era de 0,527, segundo o Banco Mundial), os autores manipularam também a visibilidade da riqueza: se cada jogador poderia, ou não, saber quanto capital havia sido dado a seus vizinhos de rede.
“Mostramos que a visibilidade da riqueza facilita as consequências negativas da desigualdade inicial – em situações inicialmente mais desiguais, a visibilidade da riqueza levou a desigualdade ainda maior (...) tornar a riqueza visível tem consequências negativas para o bem-estar, gerando níveis menores de cooperação, interconexão e riqueza”, diz o artigo.
“Mostramos que a visibilidade da riqueza facilita as consequências negativas da desigualdade inicial – em situações inicialmente mais desiguais, a visibilidade da riqueza levou a desigualdade ainda maior (...) tornar a riqueza visível tem consequências negativas para o bem-estar, gerando níveis menores de cooperação, interconexão e riqueza”, diz o artigo.
Olá, qual o nome do estudo para que eu possa lê-lo na íntegra? Obrigado.
ResponderExcluir"Inequality and visibility of wealth in experimental social networks". doi:10.1038/nature15392 Se você tem acesso ao conteúdo online da Nature, ele está aqui: http://www.nature.com/nature/journal/vaop/ncurrent/full/nature15392.html
ExcluirObrigado, Carlos!
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