Tem alguém aí?



A pergunta é séria. Gente, faz um mês que não atualizo o blog! Mas foi por um bom motivo: estava trabalhando, com amigos, para o lançamento do Instituto Questão de Ciência -- a foto acima é uma das cenas do evento.

A partir de agora provavelmente será muito mais fácil encontrar material meu na revista do instituto -- pela qual, aliás, sou responsável -- do que neste espaço. Convido a todos a conhecer o projeto, ler os textos, etc. Sou suspeitíssimo para dizer, claro, mas há muita coisa boa lá.

Além dos textos de minha autoria, há uma densa reportagem de Ruth Helena Bellinghini sobre falsas curas do câncer que levanta uma questão espinhosa e fundamental: o paciente desesperado pode até ter o direito de tentar tudo, mas o que dá a alguém o direito de oferecer ilusões aos desesperados?

Também colaboram os biólogos Beny SpiraNatalia Pasternak e Luiz Gustavo de Almeida, o físico Marcelo Yamashita, o paleontólogo Pirula e, em participação mais que especial, o médico Edzard Ernst.

Para quem acompanha minha carreira como ficcionista, no mesmo período em que organizávamos o Questão de Ciência, saíram duas antologias, As Melhores Histórias Brasileiras de Horror e Fractais Tropicais: O Melhor da Ficção Científica Brasileira, ambas contendo contos meus. Pelo jeito, virei clássico da literatura enquanto estava ocupado demais para perceber.

Então, desculpem eu ter andado meio sumido. Mas, ao que tudo indica, vou continuar desaparecido -- ao menos, neste espaço. Mas acompanhem a Questão de Ciência que estarei picando  cartão por lá.


Comentários

  1. Olá, Carlos! Senti sua falta no blog sim, mas imaginei que o sumiço fosse por um bom motivo. Continuarei te acompanhando. Parabéns pelo projeto!

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  2. tamo aqui sim cara! mas entendemos

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  3. Ola, Carlos, gostaria de parabeniza-lo pelo texto

    Constelação Familiar: machismo às custas do SUS
    na revista Questao de Ciencia denunciando a falacia desta pseudoterapia, passei pela infelicidade de ter a experiencia de conhecer essa degenerada tentativa de propagacao de distorcoes eticas e discursos desumanos e absurdos implicitos e explicitos em um delicado momento de luto, quando a gente fica vulneravel por estar emocionalmente alterado.
    Compreendo que a longo prazo, essa famigerada pseudoterapia disseminaria ainda mais mal, trazendo danos psicologicos aos pacientes e clientes envolvidos caso sua doutrinacao nao seja desmascarada. Obrigada.

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