Extinção nos mares, versão raça humana
Os autores do trabalho, vinculados a instituições dos Estados Unidos, atribuem esse diferencial à preferência humana pela caça e pesca de grandes animais. “A ameaça seletiva aos animais marinhos de grande porte traz um perigo aos ecossistemas que é desproporcional à porcentagem de espécies ameaçadas”, diz o artigo. “Animais de grande porte são essenciais para o funcionamento do ecossistema, por causa de sua posição preferencial no topo das redes alimentares”.
Os autores fazem a ressalva de que, caso a mudança climática venha a superar a caça e pesca predatória como principal fator de extinção marinha, o perfil de desparecimento de espécies poderá convergir para o visto em catástrofes do passado, quando a extinção não era seletiva quanto ao tamanho do indivíduo, ou atingia mais as espécies de pequeno porte. Esta nota faz parte da coluna TELESCÓPIO do Jornal da Unicamp.
Ecologia profunda: paremos de nos reproduzir e deixemos o planeta seguir sem a pior doença a que ele foi submetido.
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