Meia tonelada caindo do céu
A Nasa anunciou no dia 7 de setembro que um satélite de pesquisa atmosférica, o UARS -- sigla em inglês para Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera -- está voltando para casa. Sem ter sido exatamente convidado.
Uma boa notícia é que, como o equipamento está desativado desde 2005, o fim do UARS não representa nenhum perigo para os programas científicos da agência espacial. A outra boa notícia é a de que cerca de 90% da massa total do satélite (de respeitáveis 5,6 toneladas) vai se desintegrar na reentrada.
A má notícia é que os outros 10%, ou 532 kg, sob a forma de 26 diferentes componentes, feitos de materiais como aço, berílio e titânio, vão chegar à superfície da Terra com velocidades variando entre 75 km/h e 385 km/h (este último bólido são na verdade quatro rodas de aço, pesando 2 kg cada). Esses destroços todos devem cair ao longo de uma linha de 800 km de extensão.
A reentrada deve ocorrer ao longo dos próximos 30 dias, mais ou menos, com uma janela mais estreita entre "o fim de setembro e o início de outubro", de acordo com nota no site da agência. A área a ser atingida também é desconhecida, até o momento, mas a Nasa promete divulgar boletins periódicos, primeiro semanais e depois até duas horas antes do evento.
Claro, lixo espacial reentra na atmosfera o tempo todo e a maior parte dele cai no oceano -- a maior parte da superfície da Terra é coberta de água, afinal -- mas o UARS está sendo tratado como um caso especial porque normas atuais de segurança recomendam que, quando um objeto é lançado ao espaço, sua órbita seja calculada de modo que o risco de ferimentos a seres humanos em sua eventual reentrada não supere 1 em 10.000, ou 0,001%.
Mas essas normas não estavam em vigor quando o UARS foi lançado em 1991, e o risco estimado de alguém acabar levando um pedaço desse satélite na cabeça está estimado em a 1 em 3.200, ou 0,03%. É mais ou menos a mesma chance de alguém jogar doze moedas para o alto e todas caírem cara (ou coroa). Já deve ter acontecido alguma vez.
De qualquer forma, a Nasa recomenda que, caso algum pedaço do UARS caia perto de você, não se deve tentar tocá-lo, mas chamar imediatamente as autoridades (no caso do Brasil, tremo só de pensar no que a "autoridade" mais à mão acabará fazendo...). Um PDF explicativo sobre a situação pode ser encontrado aqui.
Uma boa notícia é que, como o equipamento está desativado desde 2005, o fim do UARS não representa nenhum perigo para os programas científicos da agência espacial. A outra boa notícia é a de que cerca de 90% da massa total do satélite (de respeitáveis 5,6 toneladas) vai se desintegrar na reentrada.
A má notícia é que os outros 10%, ou 532 kg, sob a forma de 26 diferentes componentes, feitos de materiais como aço, berílio e titânio, vão chegar à superfície da Terra com velocidades variando entre 75 km/h e 385 km/h (este último bólido são na verdade quatro rodas de aço, pesando 2 kg cada). Esses destroços todos devem cair ao longo de uma linha de 800 km de extensão.
A reentrada deve ocorrer ao longo dos próximos 30 dias, mais ou menos, com uma janela mais estreita entre "o fim de setembro e o início de outubro", de acordo com nota no site da agência. A área a ser atingida também é desconhecida, até o momento, mas a Nasa promete divulgar boletins periódicos, primeiro semanais e depois até duas horas antes do evento.
Claro, lixo espacial reentra na atmosfera o tempo todo e a maior parte dele cai no oceano -- a maior parte da superfície da Terra é coberta de água, afinal -- mas o UARS está sendo tratado como um caso especial porque normas atuais de segurança recomendam que, quando um objeto é lançado ao espaço, sua órbita seja calculada de modo que o risco de ferimentos a seres humanos em sua eventual reentrada não supere 1 em 10.000, ou 0,001%.
Mas essas normas não estavam em vigor quando o UARS foi lançado em 1991, e o risco estimado de alguém acabar levando um pedaço desse satélite na cabeça está estimado em a 1 em 3.200, ou 0,03%. É mais ou menos a mesma chance de alguém jogar doze moedas para o alto e todas caírem cara (ou coroa). Já deve ter acontecido alguma vez.
De qualquer forma, a Nasa recomenda que, caso algum pedaço do UARS caia perto de você, não se deve tentar tocá-lo, mas chamar imediatamente as autoridades (no caso do Brasil, tremo só de pensar no que a "autoridade" mais à mão acabará fazendo...). Um PDF explicativo sobre a situação pode ser encontrado aqui.
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