Em breve, na Ellery Queen Mystery Magazine
Acabo de receber o contrato para publicação de meu conto Melhor Servido Frio (da antologia Ficção de Polpa: Aventura!, Não Editora), em tradução de Cliff Landers, na Ellery Queen Mystery Magazine. Publicada desde 1941, a EQMM é não só a mais tradicional revista de mistério em circulação no mundo, como faz parte do legado de um de meus autores favoritos -- no caso, a dupla Frederic Dannay e Manfred Lee, que assinava com o pseudônimo Ellery Queen. Já destilei minha admiração por ambos, aliás, nesta postagem.
Embora seja mais associado, como autor, ao mistério "chique" (alguns diriam, pernóstico), de autores como SS Van Dine, ou ao mistério cerebral geralmente associado a John Dickson Carr, como editor "Ellery Queen" mostrou uma visão ampla e eclética: foi ele quem teve a iniciativa de reunir em antologia os contos do Continental Op de Dashiell Hammett, por exemplo. A EQMM também foi a primeira publicação de língua inglesa a imprimir um trabalho de Jorge Luis Borges.
Esta não é minha primeira história policial aceita por uma publicação americana: a revista Needle já havia trazido um conto meu, há um ano. Mas a EQMM é uma categoria à parte, e ter algo nela era um sonho antigo. Além disso, estrear num mercado novo -- no caso, o mercado "premium" americano de contos de crime e mistério -- sempre causa, não só alguma euforia, mas também uma certa paz interior: a sensação de que, a despeito das inúmeras provas em contrário, alguma coisa certa devo estar fazendo neste negócio de literatura, afinal.
É curioso, aliás, que o contrato tenha chegado no mesmo mês em que é lançada a antologia britânica
Tales of the Wold Newton Universe, que inclui um conto que escrevi em parceria com Octavio Aragão. Como no caso da EQMM, a antologia está ligada ao nome de um de meus autores favoritos -- no caso, o escritor de ficção científica Philip José Farmer.
Embora seja mais associado, como autor, ao mistério "chique" (alguns diriam, pernóstico), de autores como SS Van Dine, ou ao mistério cerebral geralmente associado a John Dickson Carr, como editor "Ellery Queen" mostrou uma visão ampla e eclética: foi ele quem teve a iniciativa de reunir em antologia os contos do Continental Op de Dashiell Hammett, por exemplo. A EQMM também foi a primeira publicação de língua inglesa a imprimir um trabalho de Jorge Luis Borges.
Esta não é minha primeira história policial aceita por uma publicação americana: a revista Needle já havia trazido um conto meu, há um ano. Mas a EQMM é uma categoria à parte, e ter algo nela era um sonho antigo. Além disso, estrear num mercado novo -- no caso, o mercado "premium" americano de contos de crime e mistério -- sempre causa, não só alguma euforia, mas também uma certa paz interior: a sensação de que, a despeito das inúmeras provas em contrário, alguma coisa certa devo estar fazendo neste negócio de literatura, afinal.
É curioso, aliás, que o contrato tenha chegado no mesmo mês em que é lançada a antologia britânica
Tales of the Wold Newton Universe, que inclui um conto que escrevi em parceria com Octavio Aragão. Como no caso da EQMM, a antologia está ligada ao nome de um de meus autores favoritos -- no caso, o escritor de ficção científica Philip José Farmer.
Parabéns, Orsi! Você merece. Talvez o EQMM seja a minha revista mais querida entre todas que já colecionei. Sempre sonhei em publicar ali. Comemore muito!
ResponderExcluirObrigado, Braulio!
ResponderExcluireee parabens anjo beijoo
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