Estudando sob estresse
Que pessoas submetidas a situações de estresse – como provas decisivas – tendem a ter mais dificuldade em lembrar informação decorada, todo vestibulando sabe. Mas uma pesquisa publicada na revista Science sugere que uma técnica especial de estudo facilita a rememoração, mesmo em condições estressantes: depois de estudar um assunto, esforçar-se em relembrar os pontos vistos, mas em princípio sem rever ou reler material original.
O trabalho, de autoria de pesquisadores da Universidade Tufts, em Boston (EUA), comparou o desempenho, sob estresse, de voluntários que se dispuseram a tentar decorar listas de palavras e imagens por meio de uma estratégia comum – relendo-as ou revendo-as seguidas vezes – ou pelo método de “treino de memória”, esforçando-se para lembrar o conteúdo, numa espécie de sequência de testes simulados. O segundo grupo se saiu melhor.
“Participantes que aprenderam por estudo repetido demonstraram o típico prejuízo causado na memória pelo estresse”, diz o artigo. “Já os que aprenderam pelo treino de rememoração ficaram imunes aos efeitos deletérios do estresse. Estes resultados sugerem que os efeitos do estresse no acesso à memória podem ser contingentes à força das representações de memória em si”. O estudo está publicado em http://science.sciencemag.org/content/354/6315/1046 , e esta nota faz parte do Telescópio do Jornal da Unicamp.
O trabalho, de autoria de pesquisadores da Universidade Tufts, em Boston (EUA), comparou o desempenho, sob estresse, de voluntários que se dispuseram a tentar decorar listas de palavras e imagens por meio de uma estratégia comum – relendo-as ou revendo-as seguidas vezes – ou pelo método de “treino de memória”, esforçando-se para lembrar o conteúdo, numa espécie de sequência de testes simulados. O segundo grupo se saiu melhor.
“Participantes que aprenderam por estudo repetido demonstraram o típico prejuízo causado na memória pelo estresse”, diz o artigo. “Já os que aprenderam pelo treino de rememoração ficaram imunes aos efeitos deletérios do estresse. Estes resultados sugerem que os efeitos do estresse no acesso à memória podem ser contingentes à força das representações de memória em si”. O estudo está publicado em http://science.sciencemag.org/content/354/6315/1046 , e esta nota faz parte do Telescópio do Jornal da Unicamp.
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