A maldição de Noé, a África e os negros
Há muita coisa a lamentar sobre a eleição de Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, e muitas críticas pertinentes estão sendo feitas por gente muito mais preparada do que eu para debater a fundo a miséria da política brasileira. Da parte que me toca, o que realmente chama a atenção é o uso que o deputado-pastor (ou pastor-deputado) fez do desfecho da narrativa bíblica do Dilúvio para "explicar" os problemas atuais do continente africano e o racismo que sofrem os povos de etnia africana.
O Dilúvio bíblico é, como imagino que todo mundo que se interessa pelo assunto sabe, um "fanfic" baseado na história, inserida no Épico de Gilgamesh, de Utnaphistim, o homem que sobreviveu ao dilúvio universal provocado pelos deuses e que acabou premiado com a imortalidade.
O que menos gente talvez saiba é que a narrativa bíblica, tal como aparece no capítulo 7 do Gênese, é na verdade uma fusão de duas versões conflitantes: numa delas, Noé leva um par de cada espécie de animal para a Arca; em outra, ele leva um par de cada espécie "impura", e sete pares de espécies "puras", aparentemente para ter uma sobra para realizar sacrifícios.
Também há o problema da duração do dilúvio: o verso 17 diz que foram 40 dias, mas o verso 24 diz que foram 150 dias. De acordo com Robert Alter, autor da tradução comentada The Five Books of Moses, o editor original do texto tentou harmonizar as duas versões, "mas tensões permanecem". Uma interpretação caridosa da questão 40/150 é a de que teria chovido por 40 dias, mas as águas teriam levado outros 150 (ou 110?) para baixar.
Essa questão de "editor original" e "diferentes versões" talvez requeira esclarecimento. Os cinco primeiros livros da Bíblia -- Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio -- são conhecidos coletivamente como Pentateuco, e sua autoria é, tradicionalmente, atribuída a Moisés. Agora, há sérias dúvidas sobre se Moisés sequer teria existido (mais detalhes no meu Livro dos Milagres), quanto mais se teria tido condições de escrever cinco livros onde, entre outras coisas, são narrados sua morte e sepultamento.
A ideia mais aceita hoje, entre estudiosos que não têm uma agenda sectária para defender, é a de que os livros foram escritos por pelo menos quatro diferentes autores -- ou grupos de autores, cada grupo partilhando de uma ideologia e de uma teologia particular -- e os textos posteriormente fundidos por um redator ou editor. Contradições e conflitos são fruto do choque entre as fontes.
Bom, mas o que o Dilúvio tem a ver com a África e o racismo? O caso tem a ver com um dos mais persistentes enigmas da Bíblia, a maldição lançada por Noé sobre o neto, Canaã.
O motivo do autor para fazer Noé amaldiçoar Canaã parece bem óbvio: israelitas e caananitas eram povos inimigos, e ter o patriarca mítico dos caananitas amaldiçoado pelo (re)fundador da raça humana era uma mão na roda, em termos de propaganda política. A associação entre Cão (pai de Canaã) e a raça negra, no entanto, serviu a uma motivação política que vem de fora do contexto bíblico: justificar a escravidão dos negros pelos europeus. Ela foi um argumento forte, principalmente, entre os povos protestantes de língua inglesa e, mais ainda, no sul escravocrata dos EUA pré-guerra civil.
Como escreve David Goldenberg em The Curse of Ham: Race and Slavery in Early Judaism, Christianity, and Islam, "obviamente o texto bíblico não descreve ninguém como negro", mas "todos presumiam que Ham [uma transliteração alternativa do nome Cão] era negro e tinha sido afetado, de algum modo, pela maldição da escravidão. Não importava se a pessoa era a favor ou contra a instituição da escravidão do negro, ou se a pessoa era negra ou não; todo mundo, nos EUA do século 19, parecia acreditar na verdade da negritude de Ham".
A associação entre Cão (ou Ham) e a negritude, na mente europeia e, depois, americana, vem de uma peça de etimologia: pelo menos desde o século 18 que autores como o monge beneditino Augustin Calmet, famoso por ter escrito um tratado sobre vampiros na Europa Oriental que acabou devidamente esculhambado por Voltaire, diziam que o hebraico "ham" significava "queimado" ou "escuro". E a África é um continente quente, e os povos de lá têm pele escura... Outra possibilidade, aventada ao longo dos séculos, seria a de "ham" representar uma corruptela do nome antigo do Egito ("Khem") ou uma raiz que significa "servo". Mas, depois de uma longa análise filológica, Goldenberg conclui que a etimologia precisa do nome ainda está em aberto, e afirma:
"Uma coisa, no entanto, fica absolutamente clara. O nome Ham [Cão] não tem relação nenhuma com qualquer palavra hebraica ou semítica significando "escuro", "preto" ou "calor", ou com a palavra egípcia para "Egito". Para os antigos hebreus, portanto, Ham não representava o pai da África quente e negra, e não há nenhuma indicação, no relato bíblico, de que Deus quisesse condenar os povos de pele escura à escravidão".
O que nos deixa com a sugestão de que a bancada evangélica deveria atualizar suas fontes de exegese.
Mas o maior enigma da história da maldição de Canaã é: por quê? O que o pai de Canaã, Cão/Ham, fez de errado, e por que a maldição recaiu sobre seu filho, Canaã, e não sobre ele? Aqui, como dizia o Dr. Watson, a trama se complica.
Os versículos sobre a maldição são os seguintes:
E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora. / Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai. / E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera. / E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos. / E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. / Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
O Dilúvio bíblico é, como imagino que todo mundo que se interessa pelo assunto sabe, um "fanfic" baseado na história, inserida no Épico de Gilgamesh, de Utnaphistim, o homem que sobreviveu ao dilúvio universal provocado pelos deuses e que acabou premiado com a imortalidade.
O que menos gente talvez saiba é que a narrativa bíblica, tal como aparece no capítulo 7 do Gênese, é na verdade uma fusão de duas versões conflitantes: numa delas, Noé leva um par de cada espécie de animal para a Arca; em outra, ele leva um par de cada espécie "impura", e sete pares de espécies "puras", aparentemente para ter uma sobra para realizar sacrifícios.
Também há o problema da duração do dilúvio: o verso 17 diz que foram 40 dias, mas o verso 24 diz que foram 150 dias. De acordo com Robert Alter, autor da tradução comentada The Five Books of Moses, o editor original do texto tentou harmonizar as duas versões, "mas tensões permanecem". Uma interpretação caridosa da questão 40/150 é a de que teria chovido por 40 dias, mas as águas teriam levado outros 150 (ou 110?) para baixar.
Essa questão de "editor original" e "diferentes versões" talvez requeira esclarecimento. Os cinco primeiros livros da Bíblia -- Gênese, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio -- são conhecidos coletivamente como Pentateuco, e sua autoria é, tradicionalmente, atribuída a Moisés. Agora, há sérias dúvidas sobre se Moisés sequer teria existido (mais detalhes no meu Livro dos Milagres), quanto mais se teria tido condições de escrever cinco livros onde, entre outras coisas, são narrados sua morte e sepultamento.
A ideia mais aceita hoje, entre estudiosos que não têm uma agenda sectária para defender, é a de que os livros foram escritos por pelo menos quatro diferentes autores -- ou grupos de autores, cada grupo partilhando de uma ideologia e de uma teologia particular -- e os textos posteriormente fundidos por um redator ou editor. Contradições e conflitos são fruto do choque entre as fontes.
Bom, mas o que o Dilúvio tem a ver com a África e o racismo? O caso tem a ver com um dos mais persistentes enigmas da Bíblia, a maldição lançada por Noé sobre o neto, Canaã.
O motivo do autor para fazer Noé amaldiçoar Canaã parece bem óbvio: israelitas e caananitas eram povos inimigos, e ter o patriarca mítico dos caananitas amaldiçoado pelo (re)fundador da raça humana era uma mão na roda, em termos de propaganda política. A associação entre Cão (pai de Canaã) e a raça negra, no entanto, serviu a uma motivação política que vem de fora do contexto bíblico: justificar a escravidão dos negros pelos europeus. Ela foi um argumento forte, principalmente, entre os povos protestantes de língua inglesa e, mais ainda, no sul escravocrata dos EUA pré-guerra civil.
Como escreve David Goldenberg em The Curse of Ham: Race and Slavery in Early Judaism, Christianity, and Islam, "obviamente o texto bíblico não descreve ninguém como negro", mas "todos presumiam que Ham [uma transliteração alternativa do nome Cão] era negro e tinha sido afetado, de algum modo, pela maldição da escravidão. Não importava se a pessoa era a favor ou contra a instituição da escravidão do negro, ou se a pessoa era negra ou não; todo mundo, nos EUA do século 19, parecia acreditar na verdade da negritude de Ham".
A associação entre Cão (ou Ham) e a negritude, na mente europeia e, depois, americana, vem de uma peça de etimologia: pelo menos desde o século 18 que autores como o monge beneditino Augustin Calmet, famoso por ter escrito um tratado sobre vampiros na Europa Oriental que acabou devidamente esculhambado por Voltaire, diziam que o hebraico "ham" significava "queimado" ou "escuro". E a África é um continente quente, e os povos de lá têm pele escura... Outra possibilidade, aventada ao longo dos séculos, seria a de "ham" representar uma corruptela do nome antigo do Egito ("Khem") ou uma raiz que significa "servo". Mas, depois de uma longa análise filológica, Goldenberg conclui que a etimologia precisa do nome ainda está em aberto, e afirma:
"Uma coisa, no entanto, fica absolutamente clara. O nome Ham [Cão] não tem relação nenhuma com qualquer palavra hebraica ou semítica significando "escuro", "preto" ou "calor", ou com a palavra egípcia para "Egito". Para os antigos hebreus, portanto, Ham não representava o pai da África quente e negra, e não há nenhuma indicação, no relato bíblico, de que Deus quisesse condenar os povos de pele escura à escravidão".
O que nos deixa com a sugestão de que a bancada evangélica deveria atualizar suas fontes de exegese.
Mas o maior enigma da história da maldição de Canaã é: por quê? O que o pai de Canaã, Cão/Ham, fez de errado, e por que a maldição recaiu sobre seu filho, Canaã, e não sobre ele? Aqui, como dizia o Dr. Watson, a trama se complica.
Os versículos sobre a maldição são os seguintes:
E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora. / Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai. / E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera. / E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos. / E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. / Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
(Gênesis 9:22-27)
Agora, o que cazzo está acontecendo aí? Cão vê o pai nu, avisa os irmãos, os irmãos vestem o pai, o pai fica puto sabe-se lá o motivo e amaldiçoa o neto, que nem estava por perto? hein?
"Ninguém jamais descobriu o que Cão fez a Noé", escreve Alter em seu comentário ao Pentateuco. Versões populares (mas tão extrabíblicas quanto a associação entre Cão e os povos de etnia negra) dão a entender que o filho teria tirado sarro da cara do pai (Noé tinha caído de bêbado), daí o castigo. Mas essa explicação aparece num livro apócrifo, A Caverna de Tesouros, datado do século 6 EC.
Lendo os versículos com atenção, fica claro que Cão fez alguma coisa com o pai, e alguma coisa que deixou vestígios: "E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera". O que nos traz ao maravilhoso mundo dos eufemismos sexuais da Bíblia!
O Pentateuco fala muito em sexo e órgãos genitais, só que não o faz de modo explícito. Pênis e vaginas são normalmente chamados de "pés" e "coxas" -- quando Abraão diz ao servo "põe tua mão debaixo de minha coxa", antes de extrair dele um juramento solene, o que ele está dizendo é "jure segurando meu pinto", o que devia ser um tipo de voto especialmente grave. Ainda que, suponho, desconfortável. Ou, de repente, o servo era um cara boa-pinta. Sei lá.
Entre os vários eufemismos usados para descrever o ato sexual -- além do infame "conhecer" -- estava, precisamente, "ver a nudez de". Com esse dado em mente, o trecho "E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai" ganha uma conotação atroz.
Trata-se, sem dúvida, de um crime digno das piores maldições, mas ainda não explica por que a praga recairia sobre o neto, Canaã, e não sobre o autor da violação. Uma midrash -- interpretação do texto bíblico feito por eruditos judeus -- sugere que o texto pode encobrir uma castração, como no arquétipo clássico de Zeus e Crono. Assim, se Cão tivesse privado o pai da possibilidade de ter mais filhos, faria sentido (ou, ao menos, o tipo de "sentido" que aparece nesse mitos) Noé amaldiçoar a descendência do autor do crime.
Alter sugere que todo o episódio da maldição pode muito bem encobrir tradições politeístas conhecidas pela audiência original da história, mas que o autor monoteísta não quis descrever por completo.
"Ainda que, suponho, desconfortável. Ou, de repente, o servo era um cara boa-pinta. Sei lá."
ResponderExcluirCara, adoro esse tipo de humor. Outro que tinha dessas era o NPTO, mas o maldito fechou o blog.
Flw, tudo de bom! ;)
Vem daí o ditado popular: de bêbado não tem dono?
ResponderExcluir[]s,
Roberto Takata
Sempre achei esse versículo bizarro mesmo. Mais estranho somente o hábito dos cristãos de ignorar esses versículos mais polêmicos hehehe
ResponderExcluirÓtimo texto.
Os cristãos realmente ignoram esses detalhes.
ResponderExcluirClaro. Quantas pessoas você conhece que já leram a bíblia?
ExcluirEu li com 12 anos, porque era obrigatório naqueles anos.
Mais um artigo ótimo, ocorre que nos que lemos Carlos Orsi temos esse tipo de informação, mas os seguidores do pastor não, e nem querem ter.
ResponderExcluirRafa
Mas nem é questão de acesso à Internet. É questão de ler a bíblia (suponho que um cristão faça isso) e tentar entender algo.
ExcluirIsso me faz pensar que aquela história de 'hoje em dia os jovens não sabem interpretar um texto' é balela. Desde que inventaram a prensa o analfabetismo funcional predomina.
Se a mente já é crente, ela vai ler prediposta a ler como ela quiser. Ela vai fazer interpretações convenientes.
ExcluirAliás, que valor tem um livro que cada um pode ler e interpretar de qualquer jeito? São mais de 30 mil seitas e religiões no mundo derivadas dela. Alguma coisa está errada. Uma verdade sempre será interpretada da mesma forma, e não de 30 mil formas diferentes.
Quanto ao analfabetismo funcional, se uma criança só aprende a ler e encerra a formação educacional logo nas primeiras séries, vira um adulto analfabeto funcional. Se um jovem não sabe interpretar um texto, isso demonstra que o ensino consequente e/ou aprendizado foram falhos.
Porque só ler não ensina ninguém a ter senso crítico ou ter base suficiente de conhecimento para interpretar BEM qualquer assunto.
Não é à toa que as religiões, com suas insanidades, "pegam", porque muita gente não saiu do nível de analfabetismo funcional. Pode até achar que sabe interpretar, mas vai interpretar de qualquer jeito, e o mais importante, não vai usar senso crítico, porque se os crentes soubessem já teriam implodido a importância do livro arcaico como referência moral para os dias de hoje. Basta o Gênesis para ver a sandice começa logo no início.
Ai aiii, Quanta baboseira desses que se acham os intelectuais !!! Um dia, vcs vão estar diante de Deus, aí eu quero ver no que o seu intelectualismo vai te ajudar. Voces são pó, e ao pó voltarão !!! Assim Deus determinou e ponto!!!
ExcluirMuitos não entendem que a bíblia é um manual para vc não se corromper com o mundo, na palavra do senhor diz eu venci o mundo e vc tambem vencera! não adianta ter todo esse conhecimento e coração estar vazio, na biblia tambem diz que a boca fala aquilo que o coração está cheio!
ExcluirExcelente!!! Obrigada!
ResponderExcluirO que sempre fica patente nessas estórias é a absoluta falta de nexo. Mesmo com sexo.
ResponderExcluirE o que mais me atordoa as idéias é que tem muito ignorante com esse livro debaixo do braço com a missão de "salvar a humanidade" através dele.
ola. escrevi uma resposta ao seu texto:
ResponderExcluirhttp://oracaovalente.blogspot.com.br/2013/03/a-maldicao-de-noe-africa-e-os-negros.html
Oi, Luiz! Obrigado pelo tratamento exaustivo e detalhado da sua resposta. Não creio que seja necessário dizer que discordo de boa parte dela -- na questão de Gilgamesh, por exemplo, as similaridades entre as narrativas de dilúvio me parecem bem mais notáveis que as diferenças (Utnaphistim também usa corvo e pomba para sondar o fim da cheia; as duas arcas param no alto de montanhas; ambos os patriarcas fazem sacrifícios após deixar a arca, etc.). Além disso, a hipótese documentária (de que o Pentateuco foi escrito por diferentes mãos, com diferentes versões dos diferentes mitos, ao longo de séculos) é a que tem mais prestígio científico atualmente; até mesmo edições comentadas da Bíblia para estudo, como a Oxford Bible, a adotam. Mas suponho que para tirarmos essas diferenças a limpo teríamos de cada um escrever um livro, então fica para depois... ;-) De qualquer modo, recomendo sua postagem para os leitores deste blog que quiserem conhecer o "outro lado" da questão. Abs!
ExcluirOla, obrigado pela resposta. É bom perceber que há pessoas abertas ao diálogo, mesmo que opostas em concepções. Só uma última coisa: ocorreu de eu ter o Oxford Bible Commentary e realmente na introdução geral do Pentateuco está lá a adoção da hipótese documentária. Porém...no comentário específico do gênesis, feita por R. N. Whybray, (a partir da página 38 da minha edição), este autor aponta que a hipótese documentária tem encontrado forte oposição nos últimos vinte anos; e nenhuma das teorias alternativas que tem sido propostas tem encontrado aceitação geral. O próprio autor não é muito favorável a este teoria e acaba empregando pouco em sua análise do texto bíblico. Pra você ver, não é uma teoria final.
Excluirabraço
Criticar o texto bíblico é pecado. Criticas a argumentação acadêmica não (risos).
Excluir"Outro detalhe bem importante: os cananitas eram caucasianos, brancos. " - Presente no texto resposta.
Uma especulação menos coerente do que aquela que a sugestão da interpretação de cunho sexualista ao crime e castigo na família de Noé.
Que blog ridículo, sem fundamento, sem nenhuma intelectualidade.
ResponderExcluirobrigado que DEUS te abençoe meu irmão
Excluirporque a palavra nudez em Levítico 18 que dizer relação sexual ............18 Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
ResponderExcluirFala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual vos levo, nem andareis nos seus estatutos.
Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, observando-os o homem, viverá por eles. Eu sou o SENHOR.
Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para descobrir a sua nudez. Eu sou o SENHOR.
Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe: ela é tua mãe; não descobrirás a sua nudez.
Não descobrirás a nudez da mulher de teu pai; é nudez de teu pai.
A nudez da tua irmã, filha de teu pai, ou filha de tua mãe, nascida em casa, ou fora de casa, a sua nudez não descobrirás.
A nudez da filha do teu filho, ou da filha de tua filha, a sua nudez não descobrirás; porque é tua nudez.
A nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai (ela é tua irmã), a sua nudez não descobrirás.
A nudez da irmã de teu pai não descobrirás; ela é parenta de teu pai.
A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás; pois ela é parenta de tua mãe.
A nudez do irmão de teu pai não descobrirás; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia.
A nudez de tua nora não descobrirás: ela é mulher de teu filho; não descobrirás a sua nudez.
A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás; é a nudez de teu irmão.
A nudez de uma mulher e de sua filha não descobrirás; não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para descobrir a sua nudez; parentas são; maldade é.
E não tomarás uma mulher juntamente com sua irmã, para fazê-la sua rival, descobrindo a sua nudez diante dela em sua vida.
E não chegarás à mulher durante a separação da sua imundícia, para descobrir a sua nudez,
Nem te deitarás com a mulher de teu próximo para cópula, para te contaminares com ela.
E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.
Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;
Nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; confusão é.
Com nenhuma destas coisas vos contamineis; porque com todas estas coisas se contaminaram as nações que eu expulso de diante de vós.
Por isso a terra está contaminada; e eu visito a sua iniqüidade, e a terra vomita os seus moradores.
Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós;
Porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra, que nela estavam antes de vós; e a terra foi contaminada.
Para que a terra não vos vomite, havendo-a contaminado, como vomitou a nação que nela estava antes de vós.
Porém, qualquer que fizer alguma destas abominações, sim, aqueles que as fizerem serão extirpados do seu povo.
Portanto guardareis o meu mandamento, não fazendo nenhuma das práticas abomináveis que se fizeram antes de vós, e não vos contamineis com elas. Eu sou o SENHOR vosso Deus.
Só uma coisa no primeiro paragrafo vc cita que o diluvio durou 40 dias isso esta certo,so que vc tbm citou que no capitulo 7 versiculo 24 a bilblia fala que o diluvio durou 150 dias mas ñ foi extemente assim o q durou 150 dias foi a terra encoberta por água!
ResponderExcluiroxi,mas ele explicou isso.
ExcluirCaro autor procure se informar mais um pouco e depois tente explicar algo com uma fundamentação teórica. Nota-se a sua falta de vocabulário consequentemente a sua incapacidade de criar certas afirmações por si só, percebo também que não fez a leitura correta da parte que diz comentar, há inúmeras contradições com o que diz que está escrito com o que realmente está escrito. Conselho leia, pesquise e depois fundamente sua pesquisa em algo se possa comprovar e não apenas seus comentários sobre ficção científica.
ResponderExcluirCarlos Orsini, digo que as placas cuneiformes sumerianas (trocentos mil anos antes), que mostram nomes dessa turma toda, e as passagens no PAPEL simplesmente colocaram TITULOS no lugar. E vão nos ENGANANDO, e o PAPEL é um verdadeiro PLÁGIO.
ResponderExcluirParabéns pelo texto e, abraço.
Quanta besteira num texto só! e o pior não é o que o autor que demonstra não entender nenhum pouco do que se propõe a falar, escreve, é ver um bando de outros ignorantes elogiarem o texto, também demonstrando a mesma falta de conhecimento. Sem dúvidas, esse texto não vale a pena ser comentado em detalhes. Santos.
ResponderExcluirQuanta besteira num comentário só! Se sentiu ofendidinho? Se há algo de errado, por favor, nos explique.
Excluir40 dias choveu e 150 dias para a agua baixar o idiota.
ResponderExcluirUm leigo, analfabeto em Bíblia querendo tecer comentários sobre ela?! Não dá mesmo. No verso 17 de Gênesis diz que o dilúvio durou 40 dias e foi isso mesmo. Significa que choveu durante 40 dias. No verso 24 fala que as águas durante 150 dias predominaram sobre a terra. Não há contradição nisso. Significa que depois de 40 dias chovendo, as águas subiram e levantaram a arca e depois disso, 150 dias as águas estiveram predominando a terra. Basta vermos quando há inundações e mostra na TV, a chuva por exemplo pode durar 3 dias sem parar e alagar tudo. Mas sabemos que para a água baixar vai demorar mais um tempo. Isso é o que ocorreu no dilúvio. Todas as partes que parecem ser contraditórias na Bíblia tem uma explicação e a Bíblia não é contraditória. As pessoas é que distorcem para criticá-la. A Bíblia precisa de estudo e não uma leitura qualquer para entende-la. Pena que muitos não se dão sequer o trabalho de ler por si mesmo e não ir na onda dos críticos que não entendem nada de Bíblia.
ResponderExcluirAlguém acima diz que as histórias até com sexo são sem nexo na Bíblia. Vale lembrar que a Bíblia relata histórias de pessoas, pessoas falhas, com defeitos como qualquer um, por isso, não há nada de estranho. Vemos que mesmo aqueles segundo o coração de Deus, como Davi teve seu momento de fraqueza e cometeu adultério entre outros atos errados. Isso não isenta a veracidade da Palavra de Deus. A Bíblia quando estudada (e não apenas lida) sem preconceitos é um livro riquíssimo, e tanto é verdade que mesmo sendo o livro mais criticado, desprezado, é também o livro mais vendido no mundo. Todas as "contradições" e "estranhezas" da Bíblia têm sim explicação, mas para entender é preciso dedicar tempo ao estudo dela, tempo de oração também pedindo que o Espírito Santo auxilie no estudo dela. O que é estranho é ver pessoas que se acham intelectuais falando de Bíblia sendo que não sabem nem onde fica o livro de Salmos nela. Pessoas distorcem a Bíblia ao seu bel prazer para desmerece-la, mas o mais incrível é que ainda assim é o livro mais vendido e com certeza é o livro que por mais antigo que seja, aborda temas debatidos atualmente. Lamentável que pessoas deem ouvidos a "intelectuais" que não entendem nada de Bíblia e nada sobre Deus. Antes de alguém criticar e ir na onda dos críticos, sugiro que leiam e estudem a Bíblia, não estou falando de um "estudo" qualquer, mas de ir no fundo mesmo, irá se surpreender que a Bíblia não tem nada de contradição e ali retrata histórias de homens e mulheres de toda natureza, os fieis e infiéis, por isso, certas partes mencionam fatos estranhos à primeira vista. Homens são falhos e pecadores e a Bíblia não é um conto de fadas onde tudo tem final feliz e certinho. A Bíblia relata a realidade da época, com todas suas complexidades e dilemas. É ridículo alguém criticar sem entender, por esse texto vemos claramente a ignorância da pessoa em abordar assuntos bíblicos, que desconhece claramente.
ResponderExcluirAinda que critique por falácias.O livro mais lido e vendido em nosso mundo; que ficou a muito em domínio de "homens" que talvez tenham destorcido ou lhe acrescentado algo. sabe-se que os climas interferem em nossas peles e aparências comprovações cientificas assinam.
ExcluirCreio que tudo deva ser discutido, com imparcialidade.
Exceto a existência de (DEUS) se duvidas olhe a sua volta enxergando o ambiente natural; e se não sensibilizar-se espiritualmente, desculpe és digno de DÓ.
Ótimo texto! A Bíblia é um lixo completo!
ResponderExcluirda uma pena tão grande dos coitados que estão por ai distorcendo o que a bíblia diz ..E da pena mais ainda dos pobres que acreditam por isso Jesus diz que o meu povo se perde por falta de conhecimento...cuidado ao dizer que a bíblia é um lixo..que a misericórdia do senhor caia sobre vocês..Deus não e brinquedo.
ResponderExcluirDisse tudo pobre almas ignorantes
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