Digital num fio de cabelo
As técnicas de “impressão digital” genética se valem da identificação de polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs, ou “snips”, como são chamados em inglês), variações pontuais na sequência de bases que forma a molécula de DNA.
Os autores do novo trabalho, baseados nos Estados Unidos e no Reino Unido, notam que alguns SNPs, chamados SNPs não-sinônimos (nsSNPs) podem se traduzir em variações na composição de proteínas, incluindo as que vão formar o fio de cabelo. Essas variações, os polimorfismos de aminoácido único (SAPs), estão na base da nova técnica.
Para testar a abordagem, os autores usaram espectrometria de massa a fim de caracterizar as proteínas dos fios de cabelo de 66 pessoas de ascendência europeia. Essa abordagem permitiu identificar corretamente 596 SNPs. O estudo alega que a técnica tem um poder de discriminação capaz de identificar um indivíduo em um grupo de 12,5 mil.
“Passos adicionais precisam ser dados para que o método possa ser aplicado num contexto forense, além do bioarqueológico”, advertem os autores. “É preciso aumentar a sensibilidade ao ponto em que informação discriminatória suficiente possa ser obtida de um único fio de cabelo, ou da fração de um único fio, para justificar o consumo de amostras valiosas ou legalmente relevantes” no processo. Esta nota faz parte da Coluna Telescópio do Jornal da Unicamp.
Para testar a abordagem, os autores usaram espectrometria de massa a fim de caracterizar as proteínas dos fios de cabelo de 66 pessoas de ascendência europeia. Essa abordagem permitiu identificar corretamente 596 SNPs. O estudo alega que a técnica tem um poder de discriminação capaz de identificar um indivíduo em um grupo de 12,5 mil.
“Passos adicionais precisam ser dados para que o método possa ser aplicado num contexto forense, além do bioarqueológico”, advertem os autores. “É preciso aumentar a sensibilidade ao ponto em que informação discriminatória suficiente possa ser obtida de um único fio de cabelo, ou da fração de um único fio, para justificar o consumo de amostras valiosas ou legalmente relevantes” no processo. Esta nota faz parte da Coluna Telescópio do Jornal da Unicamp.
Na verdade muitos seriados e filmes sugerem que *dá* pra identificar através do fio de cabelo. O FBI até há pouco tempo usava as características capilares como prova. https://www.fbi.gov/news/pressrel/press-releases/fbi-testimony-on-microscopic-hair-analysis-contained-errors-in-at-least-90-percent-of-cases-in-ongoing-review
ResponderExcluir