Da próxima vez que alguém lhe disser que, sem Deus, não haveria um senso de certo e errado no mundo, pergunte se a pessoa tem uns 15 minutos livres e exiba este genial vídeo:
Muito bacana, Orsi, mas creio que ineficaz para o fim que vc sugere.
Se vc prova a um religioso que outros mamíferos tem comportamentos similares aos humanos, eles dizem que Deus criou o mundo assim, e que isso prova a existência de Deus.
Se vc prova a um religioso que outros mamíferos tem comportamentos diferentes dos humanos, eles dizem que Deus criou o mundo assim, e que isso prova a existência de Deus.
Eu trato de apreciar as belezas do mundo, com a ajuda da ciência, e tento deixar os religiosos de lado. Eles não tem nada a me oferecer.
Oi, Micro! Concordo que sempre dá pra tergiversar, mas é que há um argumento teísta clássico que usa a premissa de que o senso de certo e errado, justo e injusto, não tem como surgir da natureza, precisa ser "implantado" metafisicamente. Esses experimentos demolem a versão clássica. O que não impede que novas surjam, claro. Mas eu encaro esses debates meio como vejo as refeições: não é porque você sempre vai precisar comer de novo que não de pode apreciar a que está no prato agora... ;-)
Um dos comentários no próprio site do TED mostra que sua esperança na lógica talvez não tenha base na realidade:
"Chung Truong Thanh believes we do not need religion for morals, as such morals are already embedded in us. I agree on the part that we have morals within our in-built instincts. However, but who "built-in" such instincts in us other than God? That brings religion into the equation, albeit in a different format."
Acho que o caso aqui é parecido com da minha resposta ao Microempresário: sempre dá para tergiversar. Mas a moralidade deixa de ser vista como um ato de intervenção sobrenatural e passa a ser um fenômeno natural (um instinto). É claro que fenômenos naturais podem ser atribuídos a Deus, mas a mudança de categoria é significativa: coisas naturais, afinal, evoluem, não precisam necessariamente ser "criadas" ex nihilo.
KKKKKK, olha a ironia do Google. De tanto você tratar de (anti)religião aqui no seu blog, o GoogleAdServices colocou o seguinte link de propaganda aqui do lado direito: http://www.vela-de-aparecida.com.br/
Acho melhor vc começar a rezar para São Turing, hehehe
É, volta e meia essas coisas aparecem... Tinha uma de uma medalhinha exorcista de São Damião, ou coisa parecida, que tinha até um certo valor como comédia involuntária.
Há muita coisa a lamentar sobre a eleição de Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, e muitas críticas pertinentes estão sendo feitas por gente muito mais preparada do que eu para debater a fundo a miséria da política brasileira. Da parte que me toca, o que realmente chama a atenção é o uso que o deputado-pastor (ou pastor-deputado) fez do desfecho da narrativa bíblica do Dilúvio para "explicar" os problemas atuais do continente africano e o racismo que sofrem os povos de etnia africana. O Dilúvio bíblico é, como imagino que todo mundo que se interessa pelo assunto sabe, um "fanfic" baseado na história, inserida no Épico de Gilgamesh , de Utnaphistim, o homem que sobreviveu ao dilúvio universal provocado pelos deuses e que acabou premiado com a imortalidade. O que menos gente talvez saiba é que a narrativa bíblica, tal como aparece no capítulo 7 do Gênese, é na verdade uma fusão de duas versões conflitantes: numa delas, Noé le...
(Nota aos leitores: esta postagem foi ampliada em 2015 e virou um capítulo inteiro do meu Livro da Astrologia , um tratamento mais detalhado da arte, sua história e dos testes científicos a que foi submetida.) Eis que, graças a um astrônomo de Minneapolis, EUA , a cultura popular redescobriu que o zodíaco usado na confecção de horóscopos não corresponde ao estado real das coisas no céu. O impacto e a surpresa provocados pela "chocante" informação (em domínio público há séculos), que causou ondas de comentários no Twitter, é o tipo de coisa que me faz pensar se o planeta não estaria em mãos mais sábias se as baratas tomassem o poder logo de uma vez. Mas, não compensa ser ranzinza aos domingos. Se você se interessou pela história da entrada do "signo" de Ofiúco (o Carregador de Serpentes) e quiser ter uma ideia mais clara do que se trata essa confusão toda, continue lendo. Antes de ser o nome de um disco com símbolos engraçados na borda, a palavra "zodía...
O físico brasileiro Gabriel Guerrer alcançou alguma notoriedade com a promoção de sua campanha no Catarse para financiar um estudo sobre a capacidade da mente humana de influenciar a trajetória de um feixe de raios laser. Segundo Guerrer, essa capacidade, se comprovada, de algum modo levaria a "uma revolução científica e cultural", permitindo "questionar se a consciência ao invés de produto final, não seria o próprio motor da evolução biológica", gerando indícios de que "não estamos limitados aos contornos do corpo humano e que em um certo sentido, o mundo de fora é uma extensão de nós mesmos". O modelo do experimento proposto pelo brasileiro é uma série de trabalhos realizada pelo parapsicólogo americano Dean Radin: parte do dinheiro requisitado por Guerrer tem por objetivo financiar um estágio no laboratório do americano. Em 2012, Dean Radin publicou, no periódico Physics Essays, uma série de seis testes em que voluntários tentavam usar o poder da...
Muito bacana, Orsi, mas creio que ineficaz para o fim que vc sugere.
ResponderExcluirSe vc prova a um religioso que outros mamíferos tem comportamentos similares aos humanos, eles dizem que Deus criou o mundo assim, e que isso prova a existência de Deus.
Se vc prova a um religioso que outros mamíferos tem comportamentos diferentes dos humanos, eles dizem que Deus criou o mundo assim, e que isso prova a existência de Deus.
Eu trato de apreciar as belezas do mundo, com a ajuda da ciência, e tento deixar os religiosos de lado. Eles não tem nada a me oferecer.
Oi, Micro! Concordo que sempre dá pra tergiversar, mas é que há um argumento teísta clássico que usa a premissa de que o senso de certo e errado, justo e injusto, não tem como surgir da natureza, precisa ser "implantado" metafisicamente. Esses experimentos demolem a versão clássica. O que não impede que novas surjam, claro. Mas eu encaro esses debates meio como vejo as refeições: não é porque você sempre vai precisar comer de novo que não de pode apreciar a que está no prato agora... ;-)
ExcluirUm dos comentários no próprio site do TED mostra que sua esperança na lógica talvez não tenha base na realidade:
ResponderExcluir"Chung Truong Thanh believes we do not need religion for morals, as such morals are already embedded in us. I agree on the part that we have morals within our in-built instincts. However, but who "built-in" such instincts in us other than God? That brings religion into the equation, albeit in a different format."
Acho que o caso aqui é parecido com da minha resposta ao Microempresário: sempre dá para tergiversar. Mas a moralidade deixa de ser vista como um ato de intervenção sobrenatural e passa a ser um fenômeno natural (um instinto). É claro que fenômenos naturais podem ser atribuídos a Deus, mas a mudança de categoria é significativa: coisas naturais, afinal, evoluem, não precisam necessariamente ser "criadas" ex nihilo.
ExcluirKKKKKK, olha a ironia do Google. De tanto você tratar de (anti)religião aqui no seu blog, o GoogleAdServices colocou o seguinte link de propaganda aqui do lado direito: http://www.vela-de-aparecida.com.br/
ResponderExcluirAcho melhor vc começar a rezar para São Turing, hehehe
É, volta e meia essas coisas aparecem... Tinha uma de uma medalhinha exorcista de São Damião, ou coisa parecida, que tinha até um certo valor como comédia involuntária.
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