Estado da ciência na China
"A má conduta – incluindo falsos autores e falsos revisores – tem se disseminado, como fica evidente na série de retratações de artigos de autores chineses em periódicos da BioMed Central, Elsevier e Springer nos últimos dois anos", escreve ele.
Seu olhar crítico se estende, ainda, ao papel da ciência chinesa na economia e aos níveis de investimento: "O progresso científico e tecnológico contribuiu com apenas 55% do crescimento econômico na China em 2015, comparado com 88% nos Estados Unidos no mesmo período", queixa-se. "E a China gasta relativamente pouco de seu orçamento total de pesquisa e desenvolvimento (público, industrial e privado) em pesquisa básica".
Rumo aos Exaflops
Pela primeira vez, os Estados Unidos deixaram de ser o país com a maior capacidade instalada de supercomputação. A coroa, agora, pertence à China. O país asiático não só possui o supercomputador mais rápido do mundo, Sunway TaihuLight, com performance máxima de 93 quadrilhões de cálculos por segundo (petaflops/s, ou apenas Pflop/s), como a capacidade total de seus 167 supercomputadores de alto nível chega a 211 Pflop/s, bem acima dos 173 Pflop/s dos 165 melhores supercomputadores dos Estados Unidos. Já Europa fica com meros 115 Pflop/s.
O avanço chinês, nota o site da revista Science, não tem impacto apenas nas áreas de ciência e tecnologia, mas também no comércio: a China já detém 34% do mercado mundial de supercomputação. O país asiático espera romper a barreira dos exaflops – 1 quintilhão de operações por segundo – até 2020. Máquinas de exaflops podem trazer avanços importantes na simulação da mudança climática e na compreensão do cérebro humano, entre outras áreas. ( Postagem adaptada a partir de notas publicadas na coluna Telescópio do Jornal da Unicamp)
Rumo aos Exaflops
Pela primeira vez, os Estados Unidos deixaram de ser o país com a maior capacidade instalada de supercomputação. A coroa, agora, pertence à China. O país asiático não só possui o supercomputador mais rápido do mundo, Sunway TaihuLight, com performance máxima de 93 quadrilhões de cálculos por segundo (petaflops/s, ou apenas Pflop/s), como a capacidade total de seus 167 supercomputadores de alto nível chega a 211 Pflop/s, bem acima dos 173 Pflop/s dos 165 melhores supercomputadores dos Estados Unidos. Já Europa fica com meros 115 Pflop/s.
O avanço chinês, nota o site da revista Science, não tem impacto apenas nas áreas de ciência e tecnologia, mas também no comércio: a China já detém 34% do mercado mundial de supercomputação. O país asiático espera romper a barreira dos exaflops – 1 quintilhão de operações por segundo – até 2020. Máquinas de exaflops podem trazer avanços importantes na simulação da mudança climática e na compreensão do cérebro humano, entre outras áreas. ( Postagem adaptada a partir de notas publicadas na coluna Telescópio do Jornal da Unicamp)
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