Cientistas se aproximam de lago isolado há 15 milhões de anos
O website da revista Nature traz uma excelente reportagem sobre a corrida de cientistas russos para perfurar os últimos 40 metros dos cerca 4 km de gelo que separam a superfície do continente antártico das águas do Lago Vostok, um dos últimos ambientes do planeta Terra ainda intocados por mãos humanas.
Com uma área de 15.000 km² -- o tamanho aproximado do País de Gales -- e uma profundidade máxima de cerca de 800 metros, o lago fica a 1.300 km do polo sul. O lago está isolado do resto do mundo há 15 milhões de anos, mas (diz a Wikipedia) é possível que o lento deslocamento da capa de gelo da Antártida faça com que a água do lago seja trocada a cada 13 mil anos.
Um dos principais objetivos da perfuração é, claro, procurar por sinais de vida, presente ou passada. Uma massa de água isolada por gelo há milênios é a situação existente, por exemplo, em Europa, uma lua de Júpiter tida como candidata a abrigar vida.
(Antes que você imagine um monstro como o do filme O Enigma do Outro Mundo -- cartaz acima -- pulando para fora do lago, o máximo que os cientistas esperam encontrar são micróbios.)
Os russos estão numa corrida contra o tempo: sua perfuratriz avança até 3 metros ao dia, mas os pesquisadores precisam deixar a área até 6 de fevereiro.
Com uma área de 15.000 km² -- o tamanho aproximado do País de Gales -- e uma profundidade máxima de cerca de 800 metros, o lago fica a 1.300 km do polo sul. O lago está isolado do resto do mundo há 15 milhões de anos, mas (diz a Wikipedia) é possível que o lento deslocamento da capa de gelo da Antártida faça com que a água do lago seja trocada a cada 13 mil anos.
Um dos principais objetivos da perfuração é, claro, procurar por sinais de vida, presente ou passada. Uma massa de água isolada por gelo há milênios é a situação existente, por exemplo, em Europa, uma lua de Júpiter tida como candidata a abrigar vida.
(Antes que você imagine um monstro como o do filme O Enigma do Outro Mundo -- cartaz acima -- pulando para fora do lago, o máximo que os cientistas esperam encontrar são micróbios.)
Os russos estão numa corrida contra o tempo: sua perfuratriz avança até 3 metros ao dia, mas os pesquisadores precisam deixar a área até 6 de fevereiro.
"... os pesquisadores precisam deixar a área até 6 de fevereiro. "
ResponderExcluirPor que a pressa? Por causa da chegada do inverno?
Exatamente! Com o fim do verão antártico, fica impossível realizar pousos e transporte aéreo na região de Vostok.
ResponderExcluir