Hoje eu provavelmente vou passar o dia inteiro fora de casa e não conseguirei blogar mais, então -- aproveitando que amanhã é o dia do 10:23 -- eu os deixo aos cuidados dos mágicos de Bullshit:
Oi, gente? Tudo bem aí? Faz tempo que não visito o blog, eu sei. Quase todo o material que ando produzindo sobre ciência tem saído na Revista Questão de Ciência , então a área aqui ficou meio redundante, mas o que tenho pra dizer hoje é estritamente pessoal, sem ligação com nenhuma instituição, empresa, etc. Então, blog pessoal é o canal adequado. Vamos lá. Lá se vão uns 25 anos, fui editor de política de um jornal no interior do estado de São Paulo. Um de meus poucos e pequenos orgulhos profissionais foi a cobertura que fiz de uma CPI sobre o achaque de empresários de coleta de lixo por agentes públicos, e que acabou pondo fim à vida política de uma figura que... bom, deixa pra lá. A parte interessante, e didática, desse momento obscuro de minha carreira é que, de repente -- ou, ao menos, para mim foi bem de repente -- a administração municipal da época, tucana, passou a me tratar como inimigo. E, por tabela, ao jornal como um todo. Repórteres de Cidades (gente que mantém conta...
Se você se interessa por ciência, o assunto provavelmente chamou sua atenção: ontem, um grupo de três pesquisadores dos Estados Unidos revelou ter feito publicar, em periódicos respeitados da área de Humanidades, sete artigos totalmente idiotas -- incluindo um trecho de um manifesto nazista (nada menos que do livro Mein Kampf, de Adolf Hitler!) com a linguagem alterada para soar feminista. Um dos artigos, sobre o caráter machista e homofóbico do coito entre cães em praças públicas (sim, você leu certo) chegou a ganhar um prêmio acadêmico. Ao todo, os autores da fraude (que eles descrevem como um experimento etnográfico) produziram vinte artigos cretinos, sete dos quais foram aceitos para publicação, seis rejeitados e sete devolvidos para correções e revisões. Entre os devolvidos, há um que defende a inclusão da astrologia como ciência legítima, num novo paradigma "feminista" de pesquisa astronômica. As reações à pegadinha foram variadas, como mostra, por exemplo, ...
Tanta coisa acontecendo na vida do jornalista de meia-idade que a gente esquece de anunciar as boas notícias. Então, com algum atraso, aí vai: já está disponível, para Apple e Android, O Mistério do Sr. Gratus , um conto interativo de ficção científica de mina autoria e magistralmente ilustrado, animado e sonorizado pela StoryMax . O objetivo desse livro virtual é divertir crianças e jovens -- eu chutaria aí de uns 9 aos 13 anos -- , ao mesmo tempo, passar alguns conceitos sobre ecologia, evolução e saúde. A revisão técnica do trabalho foi feita pela pesquisadora Natalia Pasternak Taschner, da USP, que dirige no Brasil o festival Pint of Science. Este trabalho mult imídia acaba sendo meu primeiro conto original publicado em português nos últimos anos, e minha segunda incursão no universo infanto-juvenil, depois do romance space-opera Nômade , que saiu lá em 2010. Escrever "juvenis" sempre me assusta um pouco. Uma coisa que me esforço conscientemente em fazer é evita...
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