Descoberta estrela semelhante ao Sol com sistema de 6 planetas
O telescópio espacial Kepler encontrou uma estrela Tipo G -- isto é, do mesmo tipo que o Sol -- que é orbitada por seis planetas, dos quais dois (Kepler-11b e Kepler-11f) têm tamanho comparável ao da Terra, embora sejam maiores e fiquem muito próximos de sua estrela: 9% e 25% da distância que existe entre a Terra e o Sol. Mercúrio, em comparação, fica a uma distância que é 40% da que existe entre nós e o astro.
Kepler-11b tem quase cinco vezes a massa da Terra, mas é menos denso; os autores do artigo que descreve a descoberta, publicado na revista Nature, sugerem que esse mundo é dominado por material líquido, como Urano e Netuno, e uma atmosfera de hidrogênio e hélio, embora não descartem a possibilidade de um núcleo sólido de rocha e metal.
Estando tão próximo de sua estrela, 11b deve estar perdendo atmosfera muito depressa (bem como seu vizinho imediato, Kepler-11c, que é o de maior massa do sistema, com 13 massas terrestres, e que também deve se assemelhar a Urano e Netuno em estrutura e composição).
Já o planeta 11f, com duas massas terrestres e densidade menor que a da água, deve conter grande quantidade de hidrogênio, assim como os planetas 11d e 11e, ambos também menos densos que a água. Todos os seis planetas do sistema são relativamente pequenos: nenhum deles tem mais do que cinco vezes o raio da Terra (em comparação, Júpiter tem 11 vezes o raio terrestre).
O fato de os seis planetas terem sido descobertos pelo Kepler mostra que todos transitam diante de sua estrela, bloqueando parcialmente a luz que vem dela em direção à Terra, pois esse é o método usado pelo satélite: ele avalia a variação na luminosidade de astros distantes. Toda a parte inicial do artigo na Nature é dedicada a defender a conclusão de que a queda na luz que chega à Terra vindo da estrela Kepler-11 é realmente melhor explicada pela presença de seis planetas ao seu redor.
(Denúncias de falso positivo têm marcado algumas alegações recentes de descoberta de planetas.)
As órbitas estão praticamente contidas num mesmo plano, como a dos planetas do nosso sistema solar.
Uma questão levantada no artigo da Nature é a da estabilidade do sistema, já que os planteas orbitam muito perto uns dos outros -- o mais distante da estrela, 11g, orbita a apenas 46% da distância que separa a Terra do Sol. A conclusão é de que a maioria dos planetas é estável na configuração atual, mas de que a situação de 11b e 11c "não está garantida".
Kepler-11b tem quase cinco vezes a massa da Terra, mas é menos denso; os autores do artigo que descreve a descoberta, publicado na revista Nature, sugerem que esse mundo é dominado por material líquido, como Urano e Netuno, e uma atmosfera de hidrogênio e hélio, embora não descartem a possibilidade de um núcleo sólido de rocha e metal.
Estando tão próximo de sua estrela, 11b deve estar perdendo atmosfera muito depressa (bem como seu vizinho imediato, Kepler-11c, que é o de maior massa do sistema, com 13 massas terrestres, e que também deve se assemelhar a Urano e Netuno em estrutura e composição).
Já o planeta 11f, com duas massas terrestres e densidade menor que a da água, deve conter grande quantidade de hidrogênio, assim como os planetas 11d e 11e, ambos também menos densos que a água. Todos os seis planetas do sistema são relativamente pequenos: nenhum deles tem mais do que cinco vezes o raio da Terra (em comparação, Júpiter tem 11 vezes o raio terrestre).
O fato de os seis planetas terem sido descobertos pelo Kepler mostra que todos transitam diante de sua estrela, bloqueando parcialmente a luz que vem dela em direção à Terra, pois esse é o método usado pelo satélite: ele avalia a variação na luminosidade de astros distantes. Toda a parte inicial do artigo na Nature é dedicada a defender a conclusão de que a queda na luz que chega à Terra vindo da estrela Kepler-11 é realmente melhor explicada pela presença de seis planetas ao seu redor.
(Denúncias de falso positivo têm marcado algumas alegações recentes de descoberta de planetas.)
As órbitas estão praticamente contidas num mesmo plano, como a dos planetas do nosso sistema solar.
Uma questão levantada no artigo da Nature é a da estabilidade do sistema, já que os planteas orbitam muito perto uns dos outros -- o mais distante da estrela, 11g, orbita a apenas 46% da distância que separa a Terra do Sol. A conclusão é de que a maioria dos planetas é estável na configuração atual, mas de que a situação de 11b e 11c "não está garantida".
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