Que tal trazer um pedaço de asteroide para a Terra?
A Agência Espacial Europeia anunciou nesta sexta-feira quarto candidatos para uma missão que será lançada no período de 2020 a 2022. Essas quatro são as finalistas de uma lista original de 47, e apenas uma será efetivamente implantada.
Há algum tempo, vinha sendo feito um lobby em defesa de uma missão para os gigantes gelados do sistema solar (Netuno e Urano), mas nenhuma das quatro tem esse perfil.
Parafraseando Newton, como espécie ainda somos crianças colecionando conchinhas nas praias do Desconhecido. O problema é que agora temos uma boa ideia de onde as melhores conchas devem estar – mas não temos dinheiro para ir buscá-las todas.
As missões finalistas são:
Observatório de Caracterização de Exoplanetas: projeto dedicado a caracterizar a atmosfera de planetas localizados fora do sistema solar, incluindo a determinação de sua capacidade de suportar vida. Esse observatório ficaria no ponto L2, uma zona de estabilidade gravitacional localizada a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
Grande Observatório de Cronometragem de Raios X: para estudar em detalhes a matéria que orbita nas vizinhanças do horizonte de eventos de buracos negros (se você nunca leu uma HQ de ficção científica na vida, “horizonte de eventos” é o limite em torno de um buraco negro a partir do qual é impossível retornar para o espaço normal).
Marco-Polo R: Missão para trazer de volta à Terra uma amostra de um asteróide.
Explorador de Espaço-Tempo e Teste Espacial Quântico do Princípio de Equivalência (STE-Quest, para encurtar): tem o objetivo de medir com precisão os efeitos da gravidade no fluxo do tempo e na matéria. A meta principal é testar o princípio da equivalência entre gravidade e inércia (se você leu minha postagem sobre Mond, sabe um dos motivos por que isso é importante).
Se eu fosse Imperador do Universo, todas as quatro missões seriam lançadas, e uma para Netuno e Urano, também. Como não sou, meu coração fica dividido entre a Marco-Polo R e a STE-Quest. Exoplanetas em terceiro, Raios X em quarto. E você, o que acha?
Há algum tempo, vinha sendo feito um lobby em defesa de uma missão para os gigantes gelados do sistema solar (Netuno e Urano), mas nenhuma das quatro tem esse perfil.
Parafraseando Newton, como espécie ainda somos crianças colecionando conchinhas nas praias do Desconhecido. O problema é que agora temos uma boa ideia de onde as melhores conchas devem estar – mas não temos dinheiro para ir buscá-las todas.
As missões finalistas são:
Observatório de Caracterização de Exoplanetas: projeto dedicado a caracterizar a atmosfera de planetas localizados fora do sistema solar, incluindo a determinação de sua capacidade de suportar vida. Esse observatório ficaria no ponto L2, uma zona de estabilidade gravitacional localizada a 1,5 milhão de quilômetros da Terra.
Grande Observatório de Cronometragem de Raios X: para estudar em detalhes a matéria que orbita nas vizinhanças do horizonte de eventos de buracos negros (se você nunca leu uma HQ de ficção científica na vida, “horizonte de eventos” é o limite em torno de um buraco negro a partir do qual é impossível retornar para o espaço normal).
Marco-Polo R: Missão para trazer de volta à Terra uma amostra de um asteróide.
Explorador de Espaço-Tempo e Teste Espacial Quântico do Princípio de Equivalência (STE-Quest, para encurtar): tem o objetivo de medir com precisão os efeitos da gravidade no fluxo do tempo e na matéria. A meta principal é testar o princípio da equivalência entre gravidade e inércia (se você leu minha postagem sobre Mond, sabe um dos motivos por que isso é importante).
Se eu fosse Imperador do Universo, todas as quatro missões seriam lançadas, e uma para Netuno e Urano, também. Como não sou, meu coração fica dividido entre a Marco-Polo R e a STE-Quest. Exoplanetas em terceiro, Raios X em quarto. E você, o que acha?
Concordo, mas acho que por pequena margem priorizaria a STE-Quest.
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