Descoberto planeta apenas 40% maior que a Terra
O observatório espacial Kepler, da Nasa, encontrou seu primeiro planeta rochoso. Chamado Kepler 10-b, o planeta é apenas 40% maior do que a Terra. Trata-se do menor mundo já descoberto fora do sistema solar. Detalhes da descoberta serão publicados no Astrophysical Journal.
Embora seja rochoso e pequeno, o planeta está longe de poder ser considerado “semelhante à Terra”. De acordo com a Enciclopédia dos Planetas Extra-Solares, sua massa estimada é 4,5 vezes maior que a terrestre, e a distância que o separa de sua estrela é apenas 1% da que existe entre a Terra e o Sol. “Escaldante” é um eufemismo para o clima em Kepler 10-b.
(Se quiser conferir, a Nasa fez uma animação mostrando como deve ser a superfície de lá.)
A densidade do planeta é alta: 8,8 ou, de acordo com Nasa, “comparável à de um peso de ferro”. A densidade da Terra, em comparação, é 5,5. A densidade 1,0 é a da água.
A estrela que orbita, Kepler-10, é parecida com o Sol – sua massa é 80% da massa solar – e fica a cerca de 570 anos-luz daqui. Na nota da Nasa, os cientistas responsáveis pela descoberta disseram ter sido capazes de detectar oscilações sísmicas, ou “astromotos”, na estrela.
Com o Kepler 10-b, já foram detectados cerca de 520 planetas fora do sistema solar. O Kepler está numa corrida com outros telescópios, em especial o francês Corot (que conta com participação brasileira) para determinar quem será o primeiro grupo de cientistas a encontrar um "irmão gêmeo" da Terra no espaço.
A pressão pela precedência vem despertando algumas paixões muito humanas. Ano passado, a relutância da equipe responsável pelo Kepler em divulgar, na íntegra, os dados obtidos pelo observatório para que outros grupos de cientistas pudessem usá-los para orientar suas observações foi criticada em círculos científicos como, no mínimo, uma falta de boas maneiras.
Embora seja rochoso e pequeno, o planeta está longe de poder ser considerado “semelhante à Terra”. De acordo com a Enciclopédia dos Planetas Extra-Solares, sua massa estimada é 4,5 vezes maior que a terrestre, e a distância que o separa de sua estrela é apenas 1% da que existe entre a Terra e o Sol. “Escaldante” é um eufemismo para o clima em Kepler 10-b.
(Se quiser conferir, a Nasa fez uma animação mostrando como deve ser a superfície de lá.)
A densidade do planeta é alta: 8,8 ou, de acordo com Nasa, “comparável à de um peso de ferro”. A densidade da Terra, em comparação, é 5,5. A densidade 1,0 é a da água.
A estrela que orbita, Kepler-10, é parecida com o Sol – sua massa é 80% da massa solar – e fica a cerca de 570 anos-luz daqui. Na nota da Nasa, os cientistas responsáveis pela descoberta disseram ter sido capazes de detectar oscilações sísmicas, ou “astromotos”, na estrela.
Com o Kepler 10-b, já foram detectados cerca de 520 planetas fora do sistema solar. O Kepler está numa corrida com outros telescópios, em especial o francês Corot (que conta com participação brasileira) para determinar quem será o primeiro grupo de cientistas a encontrar um "irmão gêmeo" da Terra no espaço.
A pressão pela precedência vem despertando algumas paixões muito humanas. Ano passado, a relutância da equipe responsável pelo Kepler em divulgar, na íntegra, os dados obtidos pelo observatório para que outros grupos de cientistas pudessem usá-los para orientar suas observações foi criticada em círculos científicos como, no mínimo, uma falta de boas maneiras.
Comentários
Postar um comentário